Celso Neto propôs quatro emendas ao plano plurianual entregue pela Prefeitura em abril, que foram aprovadas, por unanimidade, pela Câmara. Porém, 11 dos vereadores votaram pela rejeição integral do plano plurianual.
A votação do plano plurianual, que define os eixos, as diretrizes e as metas orçamentárias, sendo um divisor de águas para os objetivos do governo para os próximos quatro anos, estava marcada para a última segunda-feira (24), mas foi transferida para a última reunião ordinária do mês, ontem (26).
Entre as reuniões ordinárias de segunda e quarta-feira, foram realizadas algumas reuniões entre aPrefeitura, com seus órgãos técnicos, e os vereadores, para que fossem prestados esclarecimentos sobre a elaboração do plano plurianual e sua votação fosse viabilizada da melhor forma. Foram realizados vários questionamentos, por todos os vereadores presentes, especialmente com relação à ausência de informações claras nos documentos apresentados pela Prefeitura à Câmara.
Nesse contexto, a reunião de quarta-feira começou com a leitura das emendas feitas pelos vereadores.
Celso Neto fez quatro emendas, especificando previsões orçamentárias, para o quadriênio 2022-2025, com relação ao piso salarial dos profissionais da educação (9,97 milhões), às equipes multiprofissionais de psicólogos e assistentes sociais para atendimento da rede municipal de ensino(13,24 milhões), às reformas para emissão de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) das escolas municipais (14,89 milhões) e aos limites para alterações do plano plurianual, nos próximos anos (25% para acréscimos ou supressões).
Todas as emendas, por unanimidade, foram aprovadas, sendo incluídas plano plurianual. Porém, ao final, 11 vereadores rejeitaram o plano plurianual integralmente. Invariavelmente, a rejeição, também se aplicou às emendas que haviam sido aprovadas; o que faz que, pelo menos, por enquanto, o piso salarial dos professores, as equipes multiprofissionais, as reformas para emissão de AVCB e os limites ao Executivo continuem de fora das previsões orçamentárias dos próximos quatro anos.
