Reunião na igreja Santa Luzia discute a realização de cavalgadas

26/10/2016 10:08

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A realização de cavalgadas no Município foi discutida na manhã desta terça-feira (25). O encontro aconteceu na igreja Santa Luzia e contou com as presenças do presidente do Legislativo, Luiz Dutra (PMDB), do secretário de Defesa Social e Trânsito, Wellington Cardoso Ramos, do padre responsável pela paróquia, Reinaldo Duarte, entre outros. Na ocasião foram apresentadas algumas sugestões para amenizar os problemas.

Wellington explicou que não tem nada contra as cavalgadas, mas algumas irregularidades que acontecem durante os eventos precisam ser coibidas. Ao mesmo tempo ele lembrou que se trata de um dia atípico e que é preciso haver um pouco de tolerância por parte dos moradores. Segundo o padre Reinaldo, algumas reclamações têm fundamento, já outras não. 

O secretário contou que recebeu um abaixo-assinado com 29 assinaturas, encaminhado em nome da Associação de Moradores do Jardim Induberaba, que não enviou nenhum representante para a reunião. Para o presidente da CMU, um exemplo é que acontece na Expozebu, sendo que é favorável ao retorno dos shows durante a realização da festa. Ele também destacou que a cavalgada é salutar, folclórica e cultural.

As reclamações dos moradores seriam de que os animais seriam amarrados nas portas das casas, o que os organizadores negam, assim como o fato de os cavalos serem deixados horas sem água e comida. Também foram mencionados som alto, brigas e algazarras pela praça, além da sujeira deixada pelos animais após o término da festa.

Os organizadores solicitaram a presença da Guarda Municipal, que o secretário confirmou, deixando claro que os guardas não serão seletivos na hora de coibir possíveis irregularidades. Ainda de acordo com os participantes da cavalgada, os problemas não acontecem com as pessoas diretamente envolvidas na festa, mas sim no entorno.

Wellington já solicitou à Secretaria de Serviços Urbanos, através do titular Antonio – Toninho - Oliveira, que a praça da igreja seja limpa logo após o término da festa. Quanto ao som automotivo exagerado, o secretário lembrou que a própria legislação está mais rígida, permitindo que seja coibido e os responsáveis punidos.

Os organizadores da cavalgada pretendem elaborar um termo de responsabilidade que deverá ser assinado pelos participantes junto com a ficha de inscrição.

Bom senso. O presidente Dutra também defendeu que todos tenham bom senso e que é preciso haver um clima de confraternização, não de baderna. Ele concordou que atos irregulares, e até mesmo ilegais, devem ser coibidos, “mas é preciso haver mais tolerância”, defendeu.

Ainda de acordo com o vereador, é preciso repensar os locais onde estas cavalgadas serão realizadas no futuro. Para ele, é preciso fazer os eventos em locais mais apropriados, evitando as áreas centrais da cidade.

Um dos organizadores da cavalgada de Santa Luzia, José Humberto Costa, afirmou que a intenção é de melhorar a festa cada vez mais. A festa de Santa Luzia acontece entre os dias 1º e 13 de dezembro e tem o objetivo de arrecadar fundos para a reforma da igreja. A cavalgada está marcada para acontecer no dia 26 de novembro.

 

Jorn. Hedi Lamar Marques

Departamento de Comunicação CMU

25/10/2016

 

 

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