O presidente do Legislativo, Luiz Dutra (PMDB), quer que os bancos sejam obrigados a apresentar alvará municipal de funcionamento. Para tanto, anuncia que vai apresentar um Projeto de Lei com este objetivo.
O vereador explicou que muitos bancos estão em débito com o Município, mas não pagam e continuam funcionando normalmente. Para ele, os bancos devem obrigatoriamente ter o alvará, assim como qualquer outro estabelecimento comercial. A intenção é de que o projeto, que está em tramitação, seja votado ainda este ano.
Dutra pretende, ainda, enviar ofícios as agências bancárias do Bradesco e Itaú, para verificar o que está acontecendo com os caixas eletrônicos destes bancos. Ele explicou que nestas agências tem a certeza do problema, mas não sabe se acontece o mesmo com outros bancos.
Segundo o presidente, é comum não conseguir atendimento nos caixas, que geralmente estão quebrados ou simplesmente não funcionam. Ele relatou que esteve no Bradesco da rua Tristão de Castro, por volta das 20 horas, onde nenhum dos caixas estava funcionando. Ele precisou recorrer a agência da avenida Fernando Costa, onde apenas um caixa se encontrava em operação, disponibilizando apenas notas de R$ 10.
“O banqueiro é muito esperto, ele não coloca apenas o funcionário dele para trabalhar, como também o usuário do banco. Nós trabalhamos para eles e ainda pagamos caro”, afirmou o vereador. Para Dutra os bancos precisam oferecer assistência melhor, pois os lucros são exorbitantes e a cada ano que passa muitos milhões em lucros. “É preciso prestar um melhor serviço a comunidade, mais agilidade no atendimento, ter mais caixas, fazer novos concursos e oferecer mais empregos”, acrescentou.
“Espera que as agências bancárias não continuem fazendo do usuário os seus caprichos, que tenham um melhor atendimento. São eles (os bancos) que movimentam toda a economia financeira do país, então que tenham mais respeito à população”, afirmou.
Dutra ainda criticou a demora nos atendimentos nos caixas. Ele lembrou que o tempo de espera é previsto na legislação, através de uma lei que foi instituída em 1999, mas que não é respeitada. “Hoje essa lei é nacional, para nosso orgulho, mas que ainda hoje não está atendendo a contento”, avaliou.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
10/11/2016