Em uma mistura de denúncia e requerimento, o vereador Paulo César Soares (PMN), o China, na sessão de ontem (09/06/2021), da Câmara Municipal de Uberaba, solicitou à Secretaria Municipal de Saúde, informações sobre a escassez de combustível para o trabalho das ambulâncias no setor.
O parlamentar já havia denunciado essa semana, que a citada Secretaria não fez a prorrogação do contrato, tão pouco nova licitação, para empresa de fornecimento de combustíveis, e que cada ambulância está limitada à gastar apenas 20 litros de combustível por dia;
“Inaceitável, e quero explicações. Imagina em plena pandemia, na maior crise da Saúde da cidade, um erro desse, é absurdo”, ressaltou.
O vereador fez a denúncia, e ao mesmo tempo, encaminhou requerimento pedindo satisfações ao Poder Executivo. “Erro burocrático em plena pandemia, é imperdoável. Imagina, se a ambulância precisar buscar um paciente em Santa Rosa, não tem combustível”, protestou.
China denunciou ainda essa semana que teve informações que a citada secretaria hoje está com sérios problemas de funcionamento, cheia de contratados, em detrimento ao servidores de carreira. “A prefeita Elisa Araújo não cumpriu a promessa de campanha, de privilegiar os servidores de carreira”, apontou.
‘Uma vergonha’, crava China sobre contrato de Piau no Cemitério Park
O vereador Paulo César Soares (PMN), o China, usando uma das suas marcas, a sinceridade, aproveitou a presença do empresário Amir Choaib, proprietário da empresa Engimur, responsável pela administração do Cemitério Park, e afirmou que o contrato feito pela administração passada, de terceirização do setor, é uma vergonha.
O empresário participou ontem da sessão da Câmara Municipal de Uberaba. China considerou um absurdo o citado contrato. “Como tudo que foi feito pela administração passada, não pensaram nos mais pobres. Ou seja, colocaram a burocracia à frente para tentar barrar enterros gratuitos para pessoas de baixa renda”, afirmou.
O vereador questionou sobre os valores pagos por um funeral, e o empresário afirmou que hoje, com todas as taxas, fica em torno de R$ 2 mil. “É muito caro. Porque ainda tem os custos da funerária, ou seja, não sai por menos de R$ 3 mil. Como uma pessoa que mal tem dinheiro para comer, vai pagar isso por um enterro?”, questionou..
No contrato, feito pela administração Piau, para enterro de pessoa de baixa renda, é obrigatório que seja integrante do Bolsa-Família. “Quantas pessoas carentes que conheço que não recebem o Bolsa-Família. E para conseguir, é uma burocracia gigante. Fez o contrato sem pensar em quem mais precisa, que são os carentes, sem falar no pequeno percentual destinado ao sepultamento de indivíduos de baixa renda”, argumentou China.
O vereador vai encaminhar requerimento a prefeita Elia Araújo, solicitando essa alteração em tal contrato. “Menos burocracia, e mais atendimento aos pobres”, cravou.
Assessoria do Vereador – 10/06/2021