PL de Samuel institui uso de cordão para portadores de Parkinson no Município

03/07/2024 16:40

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A instituição do uso do “Cordão Tulipa Vermelha” como instrumento auxiliar de orientação a identificação pessoas com a Doença de Parkinson, foi aprovada na última terça-feira (02), pela Câmara Municipal de Uberaba. A iniciativa foi do vereador Samuel Pereira, que atendeu a um pedido de representantes do Instituto Batera Superação Parkinson.

A representante Vanessa Gomes explicou que a doença não é visível e não se manifesta o tempo todo, e que quando está bem, a pessoa quer aproveitar estes momentos. Para ela, com o apoio do cordão as pessoas vão entender mais facilmente.

“Esse empoderamento mexe com a alto-estima, tanto do idoso, quanto do jovem, assim como a família, o bem é coletivo”, comentou Vanessa. Ela também contou que teve o diagnóstico com 42 anos, mas descobriu que desde os 14 já tinha a doença.

André Gubolin, também representante do Instituto, avaliou que este foi um passo muito gratificante para quem tem Parkinson. Ele comentou que o censo divulgado pelo IBGE em 2016 constatou que até então havia no Brasil 200 mil pessoas com a doença, enquanto um levantamento recente realizado em Minas, revelou que são 86 mil portadores da doença no Estado.

Para André, que teve diagnóstico com 36 anos, a subnotificação é o pior inimigo, pois quem tem a doença acaba não saindo de casa, não se integra a sociedade e acaba tendo depressão, é preciso que a causa seja conhecida, assim como outras patologias, como o autismo.

O presidente do Legislativo, Fernando Mendes, colocou a estrutura da TV e da Rádio Câmara, para que o Instituto divulgue mais informações sobre a doença.

Com a aprovação do projeto, o “Cordão Tulipa Vermelha” poderá ser utilizado como instrumento auxiliar e facilitador para a identificação pessoas com a Doença de Parkinson em locais públicos ou privados. A medida vai permitir que seja possível sinalizar discretamente a restrição motora aos colaboradores dos estabelecimentos públicos e privados, evitando assim constrangimentos devido a sua condição ou intermitência da presença ou ausência de sintomas motores, garantir o atendimento preferencial, receber o suporte especifico ou ajuda para se locomover, além de solicitar atenção especial em processos rotineiros de segurança dos estabelecimentos, principalmente em locais de maiores fluxos de pessoas, como rodoviárias, aeroportos, cinemas, supermercados, unidades de saúde, etc.

Descoberta há 201 anos, a Doença de Parkinson é a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos.

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o número pode dobrar até 2040. No Brasil, a estimativa é de que 200 mil pessoas vivam com a doença, que provoca a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. Projetos semelhantes já foram aprovados nas cidades de São Bento do Sul (SC) e Agudos (SP).

 

 

Jorn. Hedi Lamar Marques

Departamento de Comunicação CMU
03/07/2024

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