Durante reunião ordinária da CMU o vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) utilizou a tribuna da Casa para denunciar a ação de empresários que estão aplicando produtos químicos nocivos, que caracteriza crime ambiental, em algumas árvores na avenida Santos Dumont, entre a igreja Medalha Milagrosa até o aeroporto, com a finalidade de matá-las, havendo depois a necessidade de serem retiradas pelo órgão competente da Prefeitura.
O vereador esclareceu que a denúncia chegou a ele através de pessoas que moram naquela região, e que a intenção do ato é tornar a fachada dos estabelecimentos mais visíveis.
Ripposati disse que foi ao local, analisou todas as árvores e identificou indícios de furos. Diante da suspeita, fotografou todas e encaminhou o registro à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo, através do Requerimento nº 206/14, para que a denúncia seja apurada. Disse ainda que esta prática não está acontecendo apenas na av. Santos Dumont, e recentemente recebeu outra denúncia de que a mesma ação está sendo aplicada em algumas árvores da rua Estrela do Sul, no bairro Abadia.
Paulo César Soares - China (SDD) aproveitou a oportunidade e disse que a mesma atitude também aconteceu na praça São Jorge, onde uma árvore antiga e frondosa foi morta e, consequentemente, retirada da praça. "Minha proposta era formalizar a denúncia e encaminhá-la a Promotoria Pública, porém eu não tinha provas suficientes para fundamentar a ação", informou.
Ripposati questionou se as árvores que estão sendo cortadas ou podadas pela Secretaria de Infraestrutura têm a licença expedida pela Secretaria do Meio Ambiente, conforme determina o Código do Meio Ambiente do Município (LC 389/04). "Espero que a Semat cumpra com o seu dever, de olhar melhor o nosso meio ambiente", finalizou.