Os investimentos na área da Saúde chegaram a 31,39% do orçamento municipal no 2º quadrimestre de 2015. Os números foram divulgados durante a Audiência Pública realizada nesta quarta-feira (30), para a prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde.
O presidente da Comissão de Saúde e Saneamento, vereador Marcelo Machado Borges “Borjão” (DEM), participou da reunião, assim como o vereador Edcarlo dos Santos Carneiro “Kaká Se Liga” (PSL). Também estavam presentes o secretário adjunto de Saúde, Evaldo José Espíndola, e a diretora do Departamento Administrativo e Financeiro da secretaria, Cristiane Fernandes, diretora do Departamento Administrativo e Financeiro da Secretaria.
De acordo com o relatório, o número é referente às despesas liquidadas, e no acumulado de janeiro a agosto o índice ficou em 25,64%. No segundo quadrimestre a secretaria teve uma receita de R$ 41.985.512,86 de recursos próprios e outros R$ 30.615.038,00 de recursos vinculados, sendo R$ 25.954.153,48 provenientes da União e R$ 4.660.884,52 do governo do Estado.
Já no acumulado do ano, de janeiro a agosto, a receita ficou em R$ 84.505.821,33 de recursos próprios e R$ 61.436.619,86 de recursos vinculados (União e Estado). Com relação às despesas com Saúde, o relatório apresentou um total de R$ 72.856.268,80 no segundo quadrimestre. Deste valor, R$ 41.985.512,86 foram despesas pagas com recursos próprios e R$ 31.381.381,11 quitados com recursos vinculados. No acumulado do ano o total de despesas é de R$ 146.142.579,49. Sobre as despesas com pessoal, no 2º quadrimestre as mesmas representaram 35,55% do total, sendo o restante dividido em custeio, com 59,85%, e investimento, com 4,60%.
O presidente da Comissão de Saúde apresentou uma dúvida, que chegou a gerar um princípio de discussão, com relação aos números da Fonte 149, ou seja, referentes ao Bloco Financeiro de Média e Alta Complexidade, Ambulatorial e Hospitalar. “Borjão” explicou que tentou realizar uma reunião antes da audiência, mas não obteve retorno, o que poderia ter evitado a discussão.
Segundo o vereador, a soma dos valores do 1º e do 2º quadrimestre não estava batendo com o apresentado pela secretaria. De acordo com o secretário adjunto, Evaldo Espíndola, a divergência ocorreu devido a estornos que precisaram ser realizados.
“Borjão” disse, então, que pretende tirar as dúvidas posteriormente, em uma reunião na secretaria. Já o vereador “Kaká”, aproveitou para questionar sobre a inauguração do Hospital Regional e Espíndola explicou que a mesma não deve acontecer este ano.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
30/09/2015
