O vereador Marcelo Machado Borges Borjão (DEM) continua tentando resolver a situação dos proprietários de lanches
Recentemente o Executivo tentou aprovar Projeto de Lei encaminhado ao Legislativo, mas Borjão entendeu que a matéria estava prejudicando os lancheiros e conseguiu impedir a votação. Desde então o vereador busca um acordo com o Executivo,juntamente com a Associação dos Vendedores de Lanches, Sucos, Coquetéis e Afins (Avelca).
Um dos itens do Projeto que o vereador considerou absurdo é o que previa a realização de licitação para o seguimento, prejudicando quem trabalha há anos nestes locais. Borjão já conseguiu o comprometimento com o Executivo de que os proprietários dos lanches instalados até 2008 não terão problema pelos próximos cinco anos. Porém,a Prefeitura quer que os lanches sejam padronizados, mesmo que tenham realizado as adequações exigidas há seis anos, pagas pelos próprios lancheiros. Borjão lembrou que desde então o Executivo se comprometeu a regulamentar a situação, o que não foi feito até agora.
Na verdade, segundo o vereador, a situação se arrasta desde 2002, durante o governo Marcos Montes. Ele espera que um regulamento mais adequado seja enviado à Câmara e defende que sejam realizadas apenas adequações sanitárias, aproveitando as instalações já existentes, para que os lancheiros não tenham mais gastos.
Para Borjão, a Prefeitura está fazendo exigências absurdas, fora da realidade destes trabalhadores. O problema é se os proprietários forem atender a todas as exigências apresentadas pelo Executivo, os gastos não seriam pequenos.
O Projeto previa quatro modalidades de quiosques, sendo que as adequações variam de R$
Borjão vai ainda mais longe e defende que os proprietários dos lanches prestam um serviço de utilidade pública à cidade, pois suas presenças afastam marginais das praças e atrai a presença das famílias. "Eles tomam conta das praças e até das plantas", acrescentou o vereador.
Uberlândia - O assunto dos lancheiros atraiu a atenção até mesmo de representantes do seguimento
O problema maior na cidade vizinha são os ambulantes que trabalham com carros adaptados e não conseguem alvará, também por falta de regulamentação.
Departamento de Comunicação