China denuncia descaso em Residência Terapêutica no Elza Amuí

25/02/2013 00:00

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China denuncia descaso em Residência Terapêutica no Elza Amuí
É de assustar a precariedade das instalações da primeira e única Residência Terapêutica de Uberaba. A colocação foi feita pelo vereador Paulo César Soares - China (PSL), durante visita à unidade de Serviço de Residência Terapêutica, no Jardim Elza Amuí, nesta sexta-feira (22). Diante as condições inadequadas de moradia e tratamento aos pacientes com problemas mentais e depressão profunda com que se deparou, ele solicita ao Executivo, mantenedor da instituição, a disponibilização de recursos financeiros e contratação de profissionais para minimizar as dificuldades da entidade.
Ao andar pelos corredores do prédio, China constatou problemas de toda ordem. Inexistência de gestor/coordenador; homens e mulheres dividindo o mesmo ambiente; camas, bebedouros e vidraças quebradas; refeitório improvisado, com mesas e cadeiras inadequadas e insuficientes; peças de vestuário espalhadas e misturadas, devido à falta de armários e guarda-roupas; banheiro e iluminação precários, lavanderia deficitária, com ausência de máquina de lavar e local apropriado para secagem das roupas; carência de itens de higienização, medicamentos, e outros insumos indispensáveis ao tratamento dos internos. 
China, que definiu a situação como "descaso e abandono" por parte da Prefeitura, explicou que, dos cinco funcionários, três são técnicos de enfermagem, uma enfermeira e uma assistente social, sendo que um está em desvio de função para proceder à lavagem das roupas de cama e dos internos. "São poucos colaboradores e um ainda tem que deixar seu trabalho para cuidar dos serviços gerais. Isso é inadmissível". O socialista também criticou a ausência de psiquiatra na unidade, haja vista que, quando necessário, é preciso deslocar o paciente até o Caps no bairro Santa Maria. "É preciso que o profissional visite os pacientes ao menos uma vez na semana. Transportá-lo até outra localidade em busca de atendimento é muito complicado", defendeu. 
O técnico de enfermagem, Emanuel Messias, explicou que a Casa atende, hoje, 16 pacientes e recebe ajuda de custo da Prefeitura, no tocante à alimentação. A Residência Terapêutica, que passou a ser gerida pelo município após a interdição no ano passado, está sem receber as aposentadorias dos internos, essenciais para o custeio, desde o último mês de maio. "Quantas vezes temos de tirar de nossos próprios bolsos recurso para garantir o básico aos pacientes", lamentou. Messias também destacou a importância do apoio familiar no processo de acolhimento dos enfermos e lamentou que a maioria deles está praticamente abandonada pelos parentes.
Além da reivindicação de recursos e profissionais, o vereador reforçou a importância da nomeação de um gestor, para tratar das questões administrativas da unidade. "Todas as minhas reivindicações já foram formalizadas em requerimento. Quero acreditar que essa instituição encontra-se nesse estado por desconhecimento do prefeito e do secretário de Saúde. Essas pessoas merecem mais respeito", ressaltou. 

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