Em busca de soluções para o abandono de animais na região da penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, a vereadora Denise da Supra (PL) organizou uma reunião nesta primeira semana do mês de vefereiro. O diretor geral da penitenciária, Josiley Henrique da Silva e o assessor Flávio de Freitas Firmino, também participaram, assim como a professora universitária Cristiane Paulin Simon, que realiza um trabalho voluntário com os animais abandonados naquela região.
O objetivo do encontro, segundo a vereadora, foi trocar informações e ideias em busca de ajuda para cães e gatos. Por ser um local ermo e mais isolado, as imediações da penitenciária acabam tendo intensificado o problema de abandonos.
“A cidade tem 310 bairros, aumentou muito e sem políticas públicas para a área, o que agrava muito”, comentou Denise. Ela defendeu um trabalho em parceria com a direção da penitenciária, lembrando que a preocupação é antiga, pois desde 2002 recebem denúncias de abandonos de animais naquela região.
A vereadora lembrou que a presença constante de visitantes no complexo penitenciário acaba atraindo os animais, em busca de comida, provocando transtornos e risco de acidentes. Uma das propostas é utilizar mão de obra carcerária na Supra, desenvolvendo uma ação social e ajudando na ressocialização dos presos.
Porém, de acordo com Denise, o projeto só será possível através de uma parceria com o Ministério Público, o que ainda será discutido com o promotor Carlos Valera, responsável pela Coordenadoria Regional das Promotorias de Defesa do Meio Ambiente das Bacias Hidrográficas dos Rios Paranaíba e baixo Rio Grande, e com a promotora de Meio Ambiente, Monique Mosca Gonçalves.
“É preciso castrar e chipar estes animais, para que eles parem de se reproduzir, além de encaminhá-los para adoção”, afirmou a representante da Câmara Municipal. Josiley Henrique da Silva, diretor geral da penitenciária, agradeceu a vereadora pela atenção e preocupação com o assunto. “Na reunião nós abordamos algumas ações preventivas, para tentar diminuir o número de abandonos, desenvolver algumas ações que conscientizem a população, além de algumas propostas de trabalho, através da Supra, de empregar mão de obra carcerária nos projetos que já estão em andamento”, explicou o diretor.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
06/02/2020