A sessão ordinária desta terça-feira (12) foi aberta pelo vereador Edmilson Ferreira de Paula (PRTB) para a apresentação de requerimentos e indicações no plenário. O parlamentar leu Indicação de sua autoria que oficializa ao prefeito Paulo Piau solicitação que determina a Secretaria Municipal de Saúde orientar os funcionários que trabalham nas ambulâncias do SAMU a informar o cidadão sobre o velório social, quando ocorrer óbito nos atendimentos. Para Edmilson, esses servidores devem promover a divulgação do referido direito das pessoas mais humildes. "O que ocorre hoje é a divulgação de contatos de funerárias da cidade para a realização do velório. Somente isso".
Segundo o vereador Luiz Humberto Dutra (SD), é necessário mais fiscalização sobre esse serviço, onde o direito do cidadão deve prevalecer. "As funerárias têm que ter mais sentimentos com essas pessoas mais carentes".
João Gilberto Ripposati (PSDB) ressaltou que existe uma lei que resguarda essa prestação de serviço às pessoas comprovadamente carentes. O vereador Cléber Humberto Ramos (PROS) solicitou que fosse feito um requerimento convidando a secretária de Desenvolvimento Social, Angela Dib, para esclarecer dúvidas sobre o assunto. Após o destaque de Cléber, Afrânio Cardoso (PROS) levantou alguns questionamentos durante a discussão, como se existe limite de atendimento nesse programa velório social, quais as normas e o funcionamento disso. "A secretária, aqui, poderia responder todas essas dúvidas".
Durante a sessão foi levantada a viabilidade do cartão Bolsa Família ser usado como documento que comprove a pobreza do cidadão. Ismar Vicente dos Santos Marão (PSB) deu o exemplo de uma família que não está inserida no programa do Governo Federal, mas que passa por dificuldade financeira. "Às vezes o cadastro no Bolsa Família usado como critério para se conseguir os serviços do velório social pode ser um complicador para muitas famílias".