O vereador Franco Cartafina (PHS) usou a tribuna do Plenário durante a Reunião Ordinária de terça-feira (21), para expor sua preocupação quanto ao transtorno que as obras do BRT têm causando na vias da cidade, pela falta de sinalização adequada.
O vereador disse que não consegue entender como uma empresa, que integra o consorcio vencedor do processo de licitação para executar a obra do BRT, ‘rasga’ importantes avenidas de fora a fora - avenida da Saudade até a avenida Juca Pato, onde está a estação Sudoeste - e não termina nenhuma das estações que estão sendo construídas. “Se olhar da descida da avenida Juca Pato, é possível ver o ‘esqueleto’ de uma estação; passando por baixo do viaduto, logo a frente há outro ‘esqueleto’, anda mais um pouco, mais ‘esqueleto’. Então, são diversas estações iniciadas”, esclareceu Franco.
Para ele, o maior problema neste percurso, é a falta de sinalização. “Quem passa pelo local diariamente fica a mercê da sorte”. Ele chamou a atenção para o asfalto que fica em frente algumas estações da avenida Santana Borges, onde há um desnível de mais de 20 centímetro. “Será que isso faz parte do projeto ou não passa de um erro de engenharia”, questionou. Informou ainda que as marginais foram abertas e asfaltadas, mas não colocaram nenhuma sinalização, nem mesmo paleativa.
Diante do caos que virou o trânsito nas vias mencionadas, o vereador Franco achou necessário convidar as empresas responsáveis para participar de uma das reuniões ordinárias, e apresentar o cronograma das obras. “As mesmas obras das avenidas Guilherme Ferreira e Nelson Freire também estão na mesma situação e nós, vereadores, somos cobrados nas ruas”, salientou Franco.
O parlamentar destacou que Legislativo, junto com a Poder Executivo, precisam acompanhar de perto o que está sendo feito, “porque é a iniciativa privada que está à frente destas obras, é o dinheiro público que está sendo investido. Então, precisamos saber, pelo menos, qual a programação e porque cria tanto transtorno ao longo das vias, e as estações não são concluídas”, finalizou Franco Cartafina.
Jorn. Cássia Queiroz
Departamento de Comunicação da CMU
21/02/2017