O vereador Almir Silva (PR), líder do Executivo na Casa, demonstrou preocupação com a possibilidade de fechamento da Sociedade Uberabense de Proteção e Amparo aos Menores (Supam), por causa dos atrasos nos repasses por parte do governo do Estado. Segundo ele, o governo precisa ser chamado à responsabilidade.
Durante reunião no Plenário, Almir leu reportagem publicada pelo Jornal da Manhã, destacando que a instituição vai completar 60 anos em 2019. De acordo com a matéria, a Supam não recebe os repasses desde julho de 2017, sendo que o montante já chega aos R$ 467 mil, sem correção monetária.
O presidente da entidade, Francisco Valias Kopke Venceslau, informou ao jornal que já foi solicitada ao governador Fernando Pimentel a regularização da dívida. Atualmente a Supam atende 208 meninas em regime de semi-internato. Elas entram a partir das 7 horas, quando recebem o café da manhã, depois elas têm aula de reforço escolar, atividades manuais, com um lanche no meio da manhã, educação física e almoço. No período da tarde as jovens têm aulas na Escola Estadual anexa à Supam.
O presidente da Supam lembrou, ainda, que a entidade tem parceria com o Colégio Cenecista Doutor José Ferreira e com a Escola de Dança Beth Dorça.
“Eu gostaria que o governo desse a atenção necessária a uma instituição tão séria”, afirmou o vereador. Almir comentou que escolas estaduais não estão tendo nem alimentação, sendo que os professores estão pedindo aos pais que levem alimentos para que consigam oferecer as refeições aos alunos.
“Não tem como deixar uma instituição como aquela fechar, não sei onde vamos parar”, concluiu o líder do prefeito.
Para o presidente Luiz Dutra (MDB), é lamentável deixar uma instituição com a Supam fechar. “Enquanto estamos precisando é de abrir mais lugares assim”, afirmou.
Já o vereador Rubério dos Santos (MDB) defendeu que o Estado repasse ao município as salas que se encontram ociosas, como acontece na Escola Boulanger Pucci. Ele lembrou que na cidade existe um déficit de vagas para os alunos estudarem, enquanto o governo estadual deixa uma escola permanecer vazia.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
19/06/2018
