A fabricação de massa asfáltica a quente está paralisada há mais de uma semana no município, em função de problemas na bomba usada para aquecer a caldeira e manter a temperatura necessária na mistura da matéria prima. A constatação é do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) que visitou a Usina de Asfalto da Prefeitura, localizada no Jardim Triângulo, nesta quarta-feira. Ele reforça sua preocupação com a necessidade urgente de melhorias na estrutura da usina para obter resultados com qualidade e melhores condições de trabalho aos servidores, uma vez que é mantida com recursos públicos e a sua implantação a quente é viável economicamente para o município.
A areia, o pedrisco e o calcário precisam ser aquecidos a temperaturas que variam de 150° a 170°, porém, sem a bomba que ativa a mistura da matéria prima para fabricação da massa, no momento o trabalho de recuperação das vias públicas fica prejudicado. Ripposati, inclusive, demonstrou sua preocupação com a paralisação da operação tapa-buraco na cidade durante entrevista no programa Linha Aberta, na Rádio JM, desta quarta-feira, com a participação de cidadãos que cobraram agilidade da PMU na realização desse serviço, mostrando a indignação com os prejuízos causados pelos buracos que danificam os veículos, além de colocar em risco suas vidas. O sentimento dos cidadãos é que, ao pagar os impostos ao município, devem ter o direito aos serviços básicos.
A Usina de Asfalto foi instalada no Jardim Triângulo, junto ao Horto Municipal, há cerca de quatro anos para atender a demanda crescente dos bairros de Uberaba. Atualmente são 172 bairros na cidade, com o andamento de outros 45 que começam a ser implantados. Desde a instalação da Usina, o vereador tem insistido em cobranças junto ao Executivo para aconstrução de cobertura (telhado) para proteção dos equipamentos e do material utilizado na fabricação da massa asfáltica a quente (areia, pedrisco e calcário) que fica exposto ao tempo e a umidade. Ele defende ainda a manutenção dos equipamentos com o controle permanente da troca de filtros para evitar poluição do ar com a presença de fuligens no meio ambiente.
Para o parlamentar, o município deve insistir em um planejamento estratégico para priorizar recursos para o recapeamento de vias públicas nas situações em que a operação tapa buraco demonstra ser ineficiente, face à vida útil da estrutura asfáltica da cidade, que é antiga.