Na Reunião Ordinária de terça-feira (21), o vereador Samuel Pereira (PR) trouxe ao plenário o assunto sobre a falta de estacionamento no centro da cidade, ocasionado após a implantação do Sistema de Transporte Coletivo – BRT, na avenida Leopoldino de Oliveira.
O vereador destacou que não é a primeira que esse problema é debatido pelos vereadores, inclusive foi alvo de diversas audiências públicas.
Uma vez que o problema persiste, Samuel, através de requerimento encaminhado ao prefeito Paulo Piau, sugeriu a desapropriação de áreas e imóveis localizados no centro da cidade, que não estão sendo utilizados, para a construção de estacionamentos verticais. O vereador esclareceu que as desapropriações serão feitas de acordo com a vontade do proprietário.
Ressaltou que os estacionamentos existentes não estão conseguindo atender a demanda.
Disse ainda que o usuário tem elogiado o novo sistema do transporte coletivo, por outro lado o BRT trouxe descontentamento e prejuízo nas vendas de muitos lojistas. “Se não pode estacionar na Leopoldino de Oliveira, temos que buscar alternativas, e a que vemos no momento é o estacionamento vertical”. Ressaltando que ideia está sendo lançada, “agora fica a cargo do Poder Executivo estudar tecnicamente a proposta e quem sabe formar parceiras com empresas privadas para a construção do estacionamento vertical”.
Sobre os estacionamentos, o vereador Agnaldo Silva (PSD) abordou a questão do preço cobrado. Disse que é necessário criar uma norma para que o sistema de fração seja adotado. “Às vezes a pessoa fica meia hora e é cobrado o valor de duas horas. Temos que preservar o cidadão desse tipo de exagero”, defendeu.
Samuel lembrou que este assunto também foi amplamente debatido pelos vereadores da legislatura passada, quando aprovou o projeto encaminhado pelo Poder Executivo, regulamentando os estacionamentos pagos no município de Uberaba.
O vereador Franco Cartafina (PHS) lembrou que uma das discussões sobre este tema foi de que até onde o Poder Público pode intervir na iniciativa privada. Disse que se acharem prudente retomar essa discussão e chamar os empresários para dialogar, pode dar andamento. “Na ocasião em que a Lei foi aprovada, eu antecipei que ela não ia prosperar. Entraram na justiça e derrubaram para que não fizesse da maneira que a lei foi aprovada”.
Jorn. Cássia Queiroz
Departamento de Comunicação da CMU
21/02/2014