Segurança Pública é debatida no Plenário da Câmara Municipal

13/09/2017 09:46

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Representantes da Polícia Militar estiveram no Plenário da Câmara Municipal nesta terça-feira (12). O comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, o comandante do 4º BPM, tenente coronel Waldimir Soares e o major Ismael, participaram da reunião, falando sobre segurança pública.

O coronel Peres, que assumiu o cargo há pouco mais de dois meses, é natural da região da Zona da Mata (Juiz de Fora), entrou para a PM em 1990, aos 17 anos. Ele serviu em Montes Claros, depois permaneceu os anos seguintes em Belo Horizonte, onde desempenhou várias funções.

Segundo o comandante, ele precisa da ajuda do Legislativo para desenvolver alguns projetos na cidade, e lembrou que a 5ª RPM é responsável por 30 municípios. “O marginal não tem fronteira, é preciso ter uma malha protetora na região”, afirmou.

Para o coronel, a segurança pública não se faz de forma isolada, sendo que a PM é apenas um dos responsáveis. O policial destacou, ainda, que a polícia ostensiva está mais visível para a população, mas a corporação atua no campo preventivo e no repressivo, quando necessário.

“Nós precisamos de uma polícia investigativa, que dê andamento a este processo, precisamos do Ministério Público e do Sistema Judiciário, assim como do Legislativo”, afirmou o coronel, lembrando que a Câmara representa uma cidade importante para o Estado e para o País.

De acordo com o comandante, hoje é muito comum prender o mesmo indivíduo 30, 40, 50 vezes. “É preciso repensar se é isto que todos querem. Para resultados diferentes, é preciso modificar as ações”, acrescentou.  

Peres mencionou algumas ações pontuais, entre elas a digitalização da rede rádio da PM. Ele comentou que uma comunicação eficiente possibilita um atendimento melhor para a sociedade. “O sistema hoje é falho, pois o marginal consegue copiar as informações da polícia”, avaliou.

Segundo o comandante, a digitalização dos sistemas vai propiciar uma melhora, sendo que a idéia é realizar a mudança nos 30 municípios. Para isso a corporação tem promessas de mais de R$ 800 mil de investimentos, inclusive de emendas parlamentares.

Outro projeto é um software, que pode ser instalado nas câmeras do Olho Vivo, assim como em qualquer radar, o qual permite verificar se uma placa de veículo tem queixa de furto ou roubo. O coronel explicou que na cidade de Jundiaí (SP) já existe esta rede de proteção, através da qual é possível mapear os veículos. Em Belo Horizonte já existem 30 câmeras funcionando dentro deste sistema de leitor de placas.

O comandante regional falou, ainda, sobre as bases comunitárias tecnológicas de segurança, que estão em funcionamento na capital. A cada quatro quilômetros tem uma base, que conta com duas bicicletas, e permanecem interligadas com as câmeras do Olho Vivo. “As bases podem fazer ocorrências e receberem ligações, sem custos, funcionando através das fibras óticas”, explicou.

O coronel acredita que em Uberaba quatro ou cinco bases seriam suficientes para atender a demanda do Município. Ele também mencionou um projeto de tecnologia embarcada, que já está sendo utilizada em BH, composta por um tablet e uma impressora, que são utilizados na elaboração de ocorrências.  

“Na minha administração todos vão para a rua, inclusive os integrantes da banda de música”, acrescentou. Na avaliação do coronel, é preciso discutir os eventos realizados na cidade e quais são aqueles que devem realmente funcionar. Ele ainda defendeu que algumas ações sejam realizadas em conjunto com outros órgãos. “A Polícia Militar sozinha é inócua”, afirmou.

Outra situação que preocupa o policial são os postos de gasolinas, onde acontecem aglomerações de veículos, com som alto e até mesmo ruas fechadas. “É preciso haver espaços adequados para isso e um posto não é”, disse o PM. Ele contou ter visto algumas imagens de um posto que o deixaram preocupados, pois é um local onde, inclusive, já ocorreu até homicídio. Para ele um evento deve acontecer de forma ordenada, caso contrário coloca em risco a segurança, e defendeu que o Estado, o Município e a Federação precisam trabalhar de forma concomitante.

Outro assunto abordado pelo coronel é a quantidade de telefones roubados/furtados. Ele lembrou a importância de a pessoa saber o número do IMEI do aparelho na hora de registrar uma ocorrência, pois muitos já foram devolvidos às vítimas através deste mecanismo. Basta digitar *#06# eu o número aparece na tela.

Os vereadores aproveitaram a presença do comandante para abordarem assuntos diversos, relacionados à segurança pública na cidade. O presidente da Casa, vereador Luiz Dutra (PMDB), pediu que a corporação encaminhe à Câmara quais são os meios mais necessários ou prioritários para o fortalecimento da segurança na cidade. Ele lembrou que será realizado um seminário na cidade de Araxá no próximo dia 15, que vai reunir vários municípios da região

Para Dutra, além do fortalecimento das Câmeras, a segurança pública também deve ser discutida. De acordo com o presidente, ele também pretende encaminhar um requerimento a Assembléia Legislativa (Alemg), pedindo que a verba destinada para a segurança pública seja aumentada em 2018 dentro do orçamento previsto para o Estado.  

 

 

Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
12/09/2017

 

 

 

 

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