Vereadores se manifestam no plenário sobre acusação de “barganha”

14/05/2014 00:00

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Em virtude de matéria veiculada em jornal local, os vereadores se manifestaram sobre a colocação do Executivo, que sugere uma possível barganha com o parlamento para que sejam votados os projetos que envolvem o Plano Diretor, em troca da liberação das emendas orçamentárias de 2013.

A indignação partiu do vereador Marcelo Machado Borges - Borjão (DEM) que declarou que quem "dormiu em berço esplêndido" foi o governo municipal. "Nós merecemos respeito. Não estamos enrolando. Quem falhou não fomos nós. Estamos com um ano e cinco meses de governo e não vamos aceitar essa acusação, levando culpa sozinhos". O vereador ainda disse que o governo é quem não está cumprindo a obrigação que é de se pagar as emendas e que se o Plano Diretor ainda não "passou" foi por responsabilidade do Executivo.

Samuel Pereira (PR) também criticou e lembrou que, de qualquer forma, as emendas precisam ser pagas. "Não faço barganha, não! Só quero que se cumpra com a palavra". Afrânio Resende (PROS) ainda observou que as emendas nem são para eles. "É uma forma que temos para ajudar as entidades. Não quero barganhar nada".

Cléber Ramos (PROS) citou que foi líder do governo passado e disse que o Plano Diretor não foi votado em 2012 porque a equipe de transição pediu. "Falaram para não ser votado porque o governo do Anderson estava saindo e era para deixar para o novo governo. Houve, portanto, uma interferência".

Samuel, que esteve como líder do governo atual no início da legislatura, justificou que não tinha condições de votar o projeto exatamente devido às modificações que queria propor. Ainda sugeriu que o Plano Diretor deveria ser inserido na pauta de quarta-feira (21/05).

Dizendo-se "respeitoso" em relação ao governo, Paulo César Soares - China (SDD) disse que o prefeito foi infeliz em usar a palavra barganha. "Não voto à toque de caixa; goela abaixo, não. A Câmara tem sido parceira em todos os projetos do Executivo. Queremos acertar!"

Samir Cecílio (SDD) declarou que até concorda com o pedido feito anteriormente de não ter sido votado no findar do governo anterior. "A verdade é a seguinte: estão tentando colocar a responsabilidade dessa demora na Câmara de Vereadores. Não podemos aceitar".

João Gilberto Ripposati (PSDB) ainda lembrou que algumas ações necessitariam de ser feitas antes mesmo de se votar na legislatura passada. "Se fosse aprovado em 2012 ficaria também errado, porque não foi criado o conselho, não havia sido feita nenhuma audiência. Precisou que o Ministério Público fosse acionado para que o Executivo agisse".

Vereador líder, Luiz Dutra (SDD) enumerou os motivos pelos quais o projeto ainda não foi votado. Falou sobre o sobrestamento e as emendas que "só cresceram" neste ínterim. Indagou ao presidente se há alguma data destinada à análise dos projetos que englobam o Plano Diretor. O presidente Elmar Goulart (SDD) garantiu que a votação será na reunião da segunda-feira próxima (19/05). Dutra, então, pediu a presença, mais uma vez, da subsecretária Maria Paula, para sanar quaisquer dúvidas sobre as emendas, na sexta-feira (16/05), às 9h, na sala da presidência.

Departamento de Comunicação 

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