Com intenção de dar ao cidadão a oportunidade de contratar caçambas com períodos e preços fracionados, de acordo com o uso das mesmas, o vereador Almir Silva (PR) levou ao Plenário da Câmara Municipal o projeto de Lei 143/18 de sua autoria. “Acho uma exploração a pessoa não poder pagar fracionado qualquer tipo de serviço, como o uso de caçambas ou o período de uso do estacionamento privado”, ressaltou o Parlamentar. Almir ainda destaca que o presidente do Procon, Rodrigo Mateus, concordou com a ideia quando ambos discutiram o assunto em outra ocasião. “É uma vergonha que tenhamos, por exemplo, que pagar gasolina em centavos fracionados que hoje nem viabilizam o troco. Temos que aceitar valores arredondados de troco quando vamos abastecer”, destaca Almir, ao fazer paralelo com a qustão das caçambas.
O vereador Agnaldo Silva (PSD) disse que é preciso maior concorrência no caso do descarte de entulhos. “Mesmo sendo fato que as empresas de caçambas cobram valores que hoje dificultam o aluguel, o problema também está no valor cobrado para descarte pela SOMA Ambiental”, disse. Nesse aspecto, vereador Cleomar Barbeirinho relatou que teve uma surpresa desagradável ao contratar caçamba por um preço e depois saber que seria mais caro por ter descartado sacos de cimento. “Sei que cada coisa tem seu descarte com valor diferente, devido aos cuidados que devem ter com os mesmos, mas os preços praticados são bem altos”, disse.
Almir ainda lembrou que por causa disso, mesmo não sendo o correto, muitas pessoas acabam jogando entulhos em terrenos ou vias mais isoladas da cidade. “Os valores estão muito inflacionados e impraticáveis para o cidadão”, afirma. Com parecer de inconstitucionalidade da Comissão de Justiça, Legislação e Redação, por ser tratar de matéria que não é de competência da Câmara Municipal, o projeto acabou sendo transformado em requerimento pelo autor. “De repente, insistindo com a proposição de outra forma, possamos encontrar uma maneira de minimizar esse impacto desfavorável para as pessoas, criando meios para fracionar os serviços de caçamba ou da empresa que descarta os entulhos. O que não podemos é ficar parados sem buscar uma solução para a comunidade”, finaliza.
Jornalista Renata Thomazini
Mtb. 11046/MG