A vereadora Lu Fachinelli (União Brasil) se reuniu com moradores do bairro Antônio Barbosa após visitar várias residências daquela comunidade e tomar ciência de diversos transtornos impostos àquela comunidade por obras do novo loteamento. Representantes da construtora responsável pelo empreendimento Dahma Fit também foram ouvidos de forma a tentar construir um acordo extrajudicial e amenizar os danos sofridos pelos vizinhos da iniciativa imobiliária, mas a ausência de consenso determinou a necessidade de envolver o Ministério Público (MP) na busca por uma solução.
A empresa a que os moradores do bairro Antônio Barbosa atribuem diversos danos foi representada na reunião pelos engenheiros responsáveis, porém não houve acerto quanto à possibilidade de indenização. Lu Fachinelli destacou que não se chegou a um consenso para a reparação dos danos materiais que as pessoas tiveram durante o período das chuvas e que teriam sido decorrentes da construção do empreendimento.
A parlamentar esclareceu ainda que embora a empresa tenha se mostrado aberta ao diálogo, a solicitação dos moradores do Antônio Barbosa não prosperou da forma desejada: “Uma vez que o reconhecimento documental do dano ali causado não ocorreu, infelizmente o caminho será acionar o Ministério Publico visando a reparação dos danos individuais e coletivos naquela localidade”, frisou.
Em razão do grande volume de terras e recomposição da rede de saneamento na Rua Francisco Prata Decina, uma intervenção que seria decorrente do empreendimento vizinho à comunidade prejudicada, já ocorreu registro inclusive de impossibilidade de acesso da equipe de resgate em tempo hábil para prestar socorro moradora que chegou a óbito.
Por fim, Lu Fachinelli reforçou que os moradores prejudicados reconhecem a importância do empreendimento para a cidade, mas já estão ali há décadas e precisam ter seus direitos garantidos: “Diante da falta de acordo vamos acionar o Ministério Público e propor a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para assegurar de que todas famílias sejam indenizadas e a obra finalizada com segurança o mais breve possível.
Jorn. François Ramos
Dep. Comunicação da CMU
28/04/2023