Chiquinho é reconduzido ao cargo de vereador
A última reunião do mês começou com a recondução de Francisco de Assis Barbosa (PR), o Chiquinho das Zoonoses, ao cargo de vereador. A decisão de deu através de liminar do Supremo Tribunal Federal que suspendeu a decisão de agravo de instrumento que manteve José Antônio Fernandes no cargo até semana passada. “Estamos procurando o caminho da perfeição, retidão, honestidade e sinceridade”, explicou o presidente referindo-se ao seu posicionamento frente ao imbróglio jurídico.
Eleito com 2.633 votos, Chiquinho das Zoonoses é o primeiro suplente do partido. Segundo ele, foi Deus quem lhe deu forças para persistir na disputa que culminou no seu retorno à Câmara Municipal. O parlamentar acredita que o parecer é definitivo, uma vez que está respaldado em uma prática legalizada há 40 anos que determina que, em caso de vacância, a vaga pertence à coligação e não ao partido. Ele lembrou ainda que por 10 votos a um, o próprio Supremo definiu este entendimento. “Estou muito feliz em voltar a esta Casa e poder trabalhar em prol da comunidade que me elegeu. A justiça foi feita”, afirmou.
Posicionamentos - Companheiro de partido, vereador Almir Silva (PR) saldou o retorno de Chiquinho. “Tudo tem sua hora. E esse tempo chegou. Hoje, o senhor (Chiquinho) está de volta à cadeira que lhe pertence. Conte com meu apoio”. Samuel Pereira que também pertence ao PR, parabenizou Chiquinho pela paciência e humildade que demonstrou ao longo desta situação.
Os vereadores Itamar Ribeiro Rezende (DEM) e Lourival dos Santos (PCdoB), lembraram que paciência é um virtude e que Chiquinho soube cultiva-la. Eles se colocaram a disposição do vereador para apoiá-lo em seus atos legislativos. Para o vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), a celeuma ocorrida tem como responsável o Congresso Nacional que não se posiciona definitivamente sobre uma Reforma Política. “O congresso tem que ter coerência e estar em consonância com o País, para não gerar dúvidas e desgastes desnecessários”, disse.
Fazendo coro com Ripposati, o primeiro secretário vereador Carlos Godoy (PTB) destacou a insegurança jurídica que envolver o caso. Para ele, certas questões estão sendo resolvidas por conveniência de um, em detrimento da maioria. Em sua avaliação o retorno de Chiquinho é legal e está em consonância com a vontade popular, haja vista os mais de dois mil votos recebidos pelo parlamentar.
O vereador Tony Carlos (PMDB) e José Severino (PT), destacaram a garra e dedicação de Chiquinho “que não esmoreceu diante da difícil situação”. Tony foi além e afirmou que o vereador “se libertava de uma angustia”. Para Severino a Justiça foi feita. O último a se pronunciar foi o vereador Marcelo Borjão (PMDB) que parabenizou Chiquinho pelo retorno, mas afirmou que no lugar de Cardoso, também buscaria seu direito de sentar na cadeira. “Não acho que ele fez litigância de má fé. Ele lutou pelos seus direitos e acredito que a maioria faria o mesmo. Mas estou feliz que o Chiquinho esteja aqui. Deixo claro que não tenho nada contra o Cardoso, pessoa que aprendi e respeitar e admirar”, finalizou.