Borjão cobra aterro industrial para a cidade
Vereador também requereu informações sobre o Caresami
Através de requerimento o vereador Marcelo Borjão (PMDB), solicitou ao prefeito Anderson Adauto a construção de um aterro industrial na cidade, bem como a disponibilização de um local provisório e adequado para o depósito, com a máxima urgência. Segundo o vereador, as marcenarias de Uberaba estão com um problema sério, pois há cerca de um mês elas foram proibidas de colocar esse material no lixo comum, nos ecopontos ou em aterro sanitário.
Borjão revelou ainda que os que cumprem a legislação estão vendo o resíduo se acumular na propriedade, já que no período de 15 dias acumulam em média seis tambores de 200 litros de resíduos. Segundo as informações, este tipo de material deve ser descartado em aterros industriais que não existem em Uberaba. Os aterros mais próximos ficam nas cidades de Guará (SP), Betim e Lavras (MG).
De acordo as apurações de Borjão, por tonelada o custo é de R$ 150, acrescido de frete e R$ 1.300 de documentação, além da burocracia enfrentada pelos empresários. O material não pode ser incinerado por ser poluente, sendo que sua queima devidamente controlada acontece somente em Uberlândia, gerando alto custo para os marceneiros. Por isso, é necessário que a administração municipal tome providências e atenda estes empresários que geram emprego e renda para a cidade, afirmou.
Caresami Em outro requerimento, desta vez encaminhado a Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Maria Tereza Rodrigues da Cunha, Borjão pede informações relativas ao Caresami. Ele quer saber quando ocorrerá a transferência para o Estado, uma vez que sua manutenção e funcionamento ocorrem em razão de convênio entre a PMU e o Estado. Borjão também pede esclarecimentos sobre o fato de os assistentes especializados receberem salário de apenas R$ 1.277 enquanto servidores de Uberlândia, com a mesma função, recebem salário de R$ 1.830.
Sei que os funcionários de Uberlândia são lotados no Estado, enquanto os de Uberaba são na prefeitura, mas eles exercem as mesmas funções e tem formação de 100horas/aula. É preciso rever esta questão e valorizar todos de maneira igualitária, finalizou Borjão.
