Memória Viva
Dutra confirma revitalização do Cruzeiro do Cachimbo
Dentro do trabalho que vem desenvolvendo em busca da revitalização da história uberabense, o Presidente do Legislativo, Luiz Dutra (PDT), confirmou, esta tarde, que a Câmara Municipal de Uberaba, juntamente com a Fundação Cultural, Arquivo Público e o Conphau (Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba), vão restaurar e reerguer um símbolo histórico e religioso da cidade, que é o Cruzeiro do Cachimbo.
Segundo o presidente, algumas peças que compõe o cruzeiro estão na Casa dos Conselhos, na Fundação Cultural e outras, infelizmente, desaparecidas. Queremos proceder com esta restauração o mais rápido possível. O Fábio Macciotti, a Lélia Bruno e a Juliana, que representam estes parceiros, também estão empenhados neste trabalho. Formamos um grupo que tem como meta a preservação de nossa história, ou seja, manter a memória viva. E os trabalhos que estamos desenvolvendo tem nos levado a este objetivo, afirmou o presidente, lembrando da solicitação para tombamento da Usina Monjolo e o resgate da Praça das Gameleiras, que tem a participação ainda do engenheiro João Eurípedes Sabino.
Dados históricos O Cruzeiro do Cachimbo surgiu em 1865, entre os meses de julho e agosto, quando as tropas do Rio de Janeiro, sob o comando de Manuel Pedro Drago, comandadas pelo Coronel José Antônio da Fonseca Galvão, reuniram-se em Uberaba com o intuito de constituir um corpo expedicionário para a invasão do Paraguai. Segundo relato do Visconde de Taunay, participante desta expedição, os comandantes e oficiais ocuparam as salas e cômodos da Câmara Municipal, enquanto as tropas acamparam o lugar conhecido à época como Cachimbo, onde hoje fica o bairro Fabrício. O cruzeiro foi construído neste local para a missa dos expedicionários. Ele foi confeccionado em madeira aroeira, medindo cerca de cinco metros de altura, encimado por galo em chapa de ferro e fixado sobre base de pedras tapiocanga.