Godoy manifesta insatisfação com falhas na aplicação da avaliação diagnóstica
Durante apresentação de requerimentos, vereador Carlos Godoy (PTB) externou seu descontentamento em relação às falhas na realização da avaliação diagnóstica aplicada aos professores de Nível I e pedagogos da rede municipal. A avaliação estava marcada para o final de agosto, mas devido a tumulto no local de aplicação das provas (Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro) a Secretaria Municipal de Educação e Cultura decidiu pelo cancelamento da avaliação.
Segundo o vereador, a situação gerou aborrecimento entre os professores que se prepararam na expectativa de alcançar bons resultados. Contudo, pondera que, por atuar tantos anos na Educação, conhece os procedimentos e deficiências relativas à área, que não está livre de imprevistos como qualquer outra. "Estou a 27 anos no magistério e posso imaginar o desconforto dos professores diante do ocorrido. Não sou de ficar atirando pedras, mas esperamos que a situação seja resolvida o mais breve possível".
A avaliação diagnóstica foi remarcada para o dia 02 de outubro (domingo). Os profissionais serão previamente comunicados quanto ao horário e local de aplicação.
Ouvidoria da Educação - Na oportunidade, Godoy prestou contas sobre viagem à capital mineira para tratar, junto à Secretaria de Estado da Educação, sobre a proposta de criação da Ouvidoria da Educação. O projeto, que é de autoria conjunta com o vereador Samuel Pereira (PR), foi vetado por inconstitucionalidade ano passado. Mas, após entendimentos com representantes do Executivo, deverá ser encaminhado à Câmara sem impedimentos legais a sua votação.
Segundo Godoy, a iniciativa foi bastante elogiada entre os representantes da pasta. "A proposta foi considerada melhor que o sistema implantado lá", comemorou destacando o êxito da viagem. Na prática, a Ouvidoria funcionaria como canal aberto de comunicação dos professores, pais e alunos. O órgão teria a finalidade de coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das atividades de assessoramento técnico e apoio administrativo e operacional ao Conselho Municipal de Educação. "O ouvidor teria a função de receber as críticas dos pais, professores e alunos a fim intermediar a resolução dos problemas que acometem o setor educacional", explicou.