Comissão de Saúde da CMU quer informações sobre escândalo das ambulâncias

A Comissão Permanente de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Uberaba, quer se inteirar das investigações sobre o escândalo conhecido como "Máfia das Ambulâncias", ocorrido na Prefeitura de Uberaba. A iniciativa partiu do presidente da comissão, vereador Cléber Cabeludo (PMDB), que reuniu hoje (29), os colegas vereadores, Itamar Ribeiro de Rezende (DEM), Samuel Pereira (PR) e José Severino (PT), para tratar do assunto.

Cléber explicou que, assim como Severino e Samuel, tomou conhecimento do caso pelos jornais locais, mas que entende que é necessário a Câmara se posicionar sobre o assunto, especificamente, a comissão de saúde. Ainda de acordo com o presidente da Comissão, a primeira atitude será marcar uma agenda com o promotor, no sentido de entender toda a situação e colocar a comissão a disposição do Ministério Público, no que for possível ajudar. "A população nos cobra informações e temos que responder. A Casa não pode ficar inerte em meio a um escândalo deste porte. Vamos desempenhar nosso papel de agente fiscalizador e, no que for possível, auxiliar na elucidação dos fatos. A comissão permanente de saúde irá fazer com ética e responsabilidade seu trabalho", afirmou.

Para Samuel, a comissão, além de responder os questionamentos da população também tem a função de informar os outros colegas vereadores sobre os problemas que atingem a área de saúde do município, por isso, a importância de buscar informações junto a Justiça.

O vereador Itamar, que também é o relator da Comissão Especial de Investigação da Saúde, revelou que "já tinha conhecimento de uma investigação em curso, mas não sabia o conteúdo e nível que tinha atingido este trabalho". Ele afirmou ainda que, "com a competência do Ministério Público, na pessoal do promotor José Carlos Fernandes, tinha ciência de que o assunto era sério". Na avaliação de Rezende a iniciativa de Cléber era válida, pois os vereadores da comissão permanente de saúde, "tem que saber a profundidade deste escândalo, até mesmo para dar uma resposta à sociedade".