Samuel volta a cobrar abertura da Rua Lambari
O vereador também quer a conclusão da canalização do córrego Barro Preto
Vereador Samuel Pereira (PR) voltou a defender abertura da Rua Lambari da Avenida Guilherme Ferreira até a Rua Passa Quatro, bem como a continuação da canalização do córrego Barro Preto, na mesma região. Com as reivindicações, que se arrastam há quatro anos, o vereador quer facilitar o tráfego nas imediações e beneficiar moradores e comerciantes que padecem com problemas gerados pelo esgoto a céu aberto.
De acordo com o morador Luís Cléber, além da sujeira e o mau cheiro, a situação favorece a proliferação do mosquito da dengue. "Há anos esperamos uma solução para o problema, mas nada é feito. Minha esposa está com dengue e todos nós estamos muito expostos à doença também", relatou. Já o pastor Lindalvo Canedo, com atuação da igreja Assembleia de Deus, nas proximidades, chamou a atenção quanto ao desgaste das margens do córrego, que se aproxima cada vez mais das residências construídas nos arredores.
Pereira, que reiterou a demanda na semana passada, pediu apoio ao prefeito Paulo Piau (PMDB), no tocante ao atendimento dos anseios da população da região. Segundo o vereador, a abertura da via em que questão não vai consumir mais de 300 metros. Quanto à canalização, defendeu a conclusão da obra. "Pelo que observei, a canalização foi feita até certo ponto apenas para atender empresa privada com negócios no local. Isso não está certo. Todos merecem o mesmo respeito por parte do Poder Público. Por isso, solicito ao Paulo Piau que reveja a situação e canalize até mais embaixo".
Abertura Claricinda - Outra reivindicação do vereador ao Executivo é a execução das obras de prolongamento da Avenida Claricinda Alves Rezende até os bairros Parque São José, Tita Rezende e loteamento Jardim Belo Horizonte. "Até mesmo porque as intervenções estão previstas em projetos, bem como os recursos já estão em caixa", explicou o republicano, acrescentando que, na própria proposta de implantação do empreendimento construído recentemente, consta que a verba arrecadada com a venda dos terrenos seria revestida para o prolongamento da avenida por baixo da linha do trem.
Morador do Parque São José, José Humberto da Silva explicou que, como no caso do Jardim Belo Horizonte, a abertura da Claricinda também estava prevista no projeto do Parque São José I e II. "Hoje, levamos 15 minutos ou mais para fazer um trajeto de cinco minutos até o centro da cidade. O próprio ex-prefeito garantiu, em audiência pública, que a obra seria concluída dentro de quatro meses, o que seria em janeiro. Mas nada", salientou, acrescentando que espera o cumprimento das determinações previstas em projeto. Outro problema que preocupa os moradores é a travessia constante de pessoas pela linha do trem, cercada pelo matagal. Segundo eles, assaltos não comuns no local.