Ripposati denuncia depredação do patrimônio público em imóvel que abrigou Cemei
Local poderia abrigar importantes programas que não são implementados por falta de espaço, enquanto o prédio é destruído por falta de cuidado
Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) denuncia depredação do patrimônio público em imóvel que abrigou o Centro de Municipal de Educação Infantil (Cemei) no bairro Nova Era. O prédio foi desocupado em maio de 2014 após a inauguração da nova sede do Cemei Maria Eduarda Farnezi Caetano, que fica ao lado, e se encontra praticamente destruído. Ao vereador, a Prefeitura informou que pouca coisa foi retirado pelo Poder Público e que a maior parte foi roubada. Ripposati cobra relatório dos prejuízos e apuração de responsabilidade.
A construção do Cemei no bairro Nova Era se deu em 2012, pela própria loteadora, como forma de contrapartida exigida pela Prefeitura. A obra apresentou problemas, principalmente com goteiras e alagamentos. O Município conseguiu aprovar o projeto junto ao Governo Federal para a construção da nova sede, concluída em maio de 2014. Desde então, o prédio, inaugurado 2 anos antes, ficou em situação de abandono.
Do local foram retiradas todas as portas e janelas, redes elétrica e hidráulica, incluindo louças de banheiros e pias; forro de PVC e o sistema de alarme. O vereador destaca o prejuízo causado pela destruição e também pelo não uso do imóvel, enquanto diversos programas poderiam ocupar o espaço.
Ripposati lembra que o prédio, com a grande área restante ao seu redor, poderia abrigar uma sede de PSF, Aisp, Cursos profissionalizantes e até uma divisão da Unidade de Atendimento do Idoso (UAI).
Em contato com a Secretaria de Educação, o legislador foi informado que o prédio foi repassado à Seds, o que foi confirmado pelo subsecretário, Carlos Alberto Godoy. Ele informou a Ripposati que a intenção é instalar no local um Centro de Convivência com sede de Crass. Em parceria com a Feti devem ser oferecidos cursos profissionalizantes. Na Secretaria de Infraestrutura, o vereador foi informado que a Prefeitura retirou do local algum material, mas isto ocorreu quando a maior parte já havia sido destruída.
João Gilberto Ripposati questiona a falta de segurança e de cuidado com a preservação do imóvel, que é um patrimônio público. O portão da área está aberto e não há qualquer mecanismo de alarme funcionando. Ele solicitou ao município o envio de relatório detalhando os estragos verificados no imóvel e o que será possível aproveitar e como isto se dará. Ele quer também que sejam apuradas as responsabilidades diante dos danos causados por falta de zelo.
Jorn.Márcio Gennari
Departamento de Comunicação
(04/02/15)