PMU tenta viabilizar Comitê de Amparo e Casa Abrigo solicitados por Denise Max

11/02/2015 00:00

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PMU tenta viabilizar Comitê de Amparo e Casa Abrigo solicitados por Denise Max

 

A falta de apoio do poder público para as mulheres vítimas de violência preocupa a vereadora Denise Max (PR). Como única representante feminina na atual legislatura da Câmara Municipal, ela luta pela criação de uma Casa Abrigo no município, que poderia receber mulheres vítimas de violência doméstica, assim como de um Comitê de Amparo à mulher uberabense vítima de violência.

Autora de requerimentos enviados ao Poder Executivo, Denise recebeu a resposta de dois documentos encaminhados em 2014, de números 187 e 137 (os quais foram posteriormente reiterados). O ofício encaminhado à Câmara, informa que a Coordenadoria de Políticas Pública Para Mulheres está em conversação para encontrar a melhor maneira de viabilizar a criação do Comitê de Amparo já no segundo semestre de 2015.

Além disso, segundo a Secretaria Municipal de Governo, a mesma está trabalhando em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Seds), para desenvolver um projeto que será enviado ao Governo Federal, com o objetivo de criar uma Casa Abrigo em Uberaba.

O maior problema, segundo Denise, é que muitas mulheres agredidas não têm opção de nenhum local para ficar, e com isso muitas acabam retornando para debaixo do mesmo teto dos agressores. "Algumas ficam na casa de parentes esperando a decisão do juiz, que geralmente é muito lenta, mas o ideal é que elas pudessem contar com uma Casa Abrigo para serem acolhidas", afirmou.

No local as vítimas poderiam contar com atendimento social, psicológico e de enfermagem, e ainda serem encaminhadas, bem como seus filhos (as), aos demais serviços existentes na cidade, como creches, escolas, serviços de saúde, programas de qualificação profissional, entre outros.

A quantidade de casos de agressão registrados pela Polícia Civil na cidade chama a atenção e são destacados pela parlamentar. Segundo levantamentos realizados no ano passado pelo gabinete da vereadora junto a Polícia Civil, foram registradas mais de três mil denúncias de agressão contra as mulheres na Delegacia de Orientação e Proteção à Família. No Centro de Referência à Mulher houve aumento de 85% nas denúncias nos três anos anteriores. Mesmo assim as autoridades acreditam que o número pode ser ainda maior, uma vez que o medo impede muitas mulheres de denunciar os agressores, enquanto outras retiram a queixa antes mesmo de o inquérito ser concluído.

Outro aspecto percebido pelas autoridades policiais é que geralmente, os crimes são praticados pelo marido ou companheiro da vítima com tempo de convivência superior a dez anos. Além disso, a maioria dos casos de agressão é registrada nos finais de semana a partir de sexta-feira à noite até o domingo, pois além de as pessoas estarem em casa, na maioria das vezes o agressor está alcoolizado e/ou drogado.

"A criação do Comitê de Amparo a mulher poderia proporcionar maior segurança e proteção, pois teria a finalidade de proteger os direitos da mulher vítima de agressão, tanto a física quanto a verbal", Afirmou a vereadora. Para ela, uma conseqüência da criação do Comitê seria a de incentivar a mulher a denunciar o agressor, uma vez que seria oferecido a ela o suporte necessário, além do acompanhamento no momento da denúncia.

 

Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação
(10/02/2015)

 

 

 

 

 

 

 

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