O vereador Cléber Humberto de Souza Ramos "Cléber Cabeludo" (PROS), junto com o diretor-executivo do Hospital Dr. Hélio Angotti, José Carlos de Almeida, na semana passada esteve no Ministério da Saúde, em reunião com a coordenadora-geral do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgências, Claudia Marques Canabrava, a fim de buscar recursos financeiros para o hospital. O vereador alertou que o hospital está passando por uma situação difícil; inclusive, devido ao tamanho da demanda e que está faltando medicamento no HHA para atender as 4.100 mil pessoas que procuram o hospital todos os meses. Durante a reunião a coordenadora orientou os procedimentos que devem ser seguidos para a liberação da verba que deve começar pelo Governo do Estado.
Expansão. O gestor do hospital entregou ao vereador, na tarde de ontem (15), o Plano de Expansão do Serviço de Oncologia, que será encaminhado à Secretaria do Estado da Saúde. Para que o pedido ganhe força política, Cléber informou que irá mobilizar as Câmaras vizinhas para seja formulação de requerimento pela aprovação e liberação de recursos para implementar o Plano no HHA. Posteriormente, o vereador irá entregar, em mãos, os requerimentos e o Plano de Expansão ao secretário da SES-MG, Fausto Pereira dos Santos.
José Carlos informou que com o projeto de expansão o hospital terá condições de ampliar cerca de 70% o atendimento aos usuários e receber por esses atendimentos. "Hoje, tudo que extrapola o hospital não recebe do SUS". Disse que já foi solicitado o ressarcimento do valor que foi extrapolado: aproximadamente R$2,6 milhões. Segundo José Carlos esse montante faz falta no fluxo financeiro do hospital. "A cada R$100 investidos, conseguimos o retorno de apenas R$58", informou. O gestor disse ainda, que a sociedade tem contribuído com quase 22% do orçamento mensal, valor destinado criteriosamente à compra de medicamento e material.
O diretor-executivo esclareceu que o Plano de Expansão gira em torno de R$1,2 milhão por mês, em cima dos R$1,8 que o hospital tem hoje. "Desta forma chegaremos num montante de R$3,1 milhões", ressaltou emendando que o hospital está com o parque tecnológico e recursos humanos preparados para fazer os atendimentos, dentro do valor que será liberado pelo Ministério da Saúde. Disse ainda que, conforme destacou Cláudia Canabrava, para a rede de oncologia existem recursos, mas para o teto livre não há programação de verbas, exatamente o que o hospital está pedindo. Quanto ao Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais SUS/MG - Pro-Hosp -, o gestor destacou que hospital é beneficiado com o programa, porém está solicitando um "plus" neste valor de contribuição mensal.
Jorn. Cássia Queiroz
Departamento de Comunicação da CMU
16/06/2015