Vereadores voltaram a criticar o atraso nas obras de construção do viaduto da avenida Claricinda Alves Rezende. O assunto foi abordado no Plenário pelo vereador Samir Cecílio (PSDB). Ele lembrou que uma Lei aprovada em 2011, através da Cohagra, autorizou a alienação de 225 lotes, constando no artigo 5º que ficou atribuído aos lotes o valor médio de R$ 6,2 milhões, sendo que cada lote foi alienado por R$ 25 mil.
Samir comentou que foram arrecadados R$ 5,6 milhões, valor que deveria ser aplicado em obras viárias no entorno do empreendimento do viaduto. Ele ainda esclareceu que parte do recurso, cerca de R$ 4 milhões, ainda está bloqueada para a obra.
Para o vereador, a construção é uma verdadeira “cabeça de burro”. “O dinheiro está disponibilizado há quatro anos, mas o viaduto não sai do papel”, criticou o parlamentar.
O vereador Samuel Pereira (PR) lembrou que foi uma emenda de sua autoria, juntamente com os ex-vereadores Almir Silva e “Chiquinho da Zoonoses”, que possibilitou o empreendimento. “Se não fosse isto, a obra da avenida nem teria começado”, acrescentou Samuel.
O vereador ainda comentou que eles se uniram ao ex-vereador Itamar Ribeiro e ao vereador Marcelo Machado Borges “Borjão”, sendo que na época o grupo procurou o então prefeito Anderson Adauto, na tentativa de viabilizar o projeto. Samuel também agradeceu a ajuda de Samir, que na época era presidente da Cohagra. O parlamentar finalizou, afirmando que, no entendimento dele, não existem mais justificativas para não iniciar a obra do viaduto.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
15/03/2015