Após reunião ocorrida hoje (09/10), no Ministério Público, o vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), optou por adiar a Audiência Pública sobre Ecoponto, programada para o próximo dia 15. De acordo com o vereador, a medida se faz necessária visto os prazos acordados hoje com representantes do município, de entidades classistas e empresários do setor de locação de caçambas, para sanar os problemas do Ecoponto, na antiga pedreira Lea. Segundo o vereador, como a situação no local exige medidas urgentes, a ação do promotor vem em consonância com o seu trabalho. “O promotor estabeleceu uma série de ações, com prazos específicos e de início imediato. Sendo assim, optei pelo adiamento da audiência, visto que ainda na semana que vem, outro encontro será marcado para conhecermos um projeto técnico. Agora, mediante o andamento desta ações é que vamos definir o momento exato para fazer esta audiência, inclusive apresentando resultados”, explicou o vereador.
Ações – De acordo com Ripposati, o promotor Valera, especificou as ações emergenciais para o início imediato. Ou seja, a partir do dia 13 de outubro, a empresa Copari, em parceria com a prefeitura, irá realizar no prazo de 10 dia úteis, a modificação e melhoria da via de acesso que leva a pedreira, mudando seu traçado, implantando dispositivo para redução de velocidade e sinalização adequada. Valera também já agendou para o dia 14 de outubro, às 19h, em local a ser definido pela promotoria, a apresentação de um projeto técnico.
Segundo Ripposati, até o dia 10 de novembro, o poder público e as demais entidades e parceiros apresentarão projeto preliminar e assumirão o gerenciamento da pedreira, com prazo definido até o dia 10 de dezembro deste ano. “A prefeitura irá fazer a infraestrutura necessária para os servidores que trabalharão no local. Eles também se comprometeram a estudar minha solicitação, no sentido de absorver como servidores, os catadores que ali trabalhavam. Além do mais, o projeto a ser apresentado atende a legislação ambiental, o que é o nosso desejo, visto que ali será um ecoponto controlado e gerenciado”, disse o vereador.
Ainda durante a reunião de hoje, o empresário do setor de caçambas Wilson Antônio Monte, atendendo solicitação da promotoria, fará contato com outros empresários do setor para que eles conscientizem os empregados, no sentido de exigirem dos consumidores que contratam os serviços das empresas, que joguem nas caçambas somente os resíduos de construção civil.
Na avaliação do promotor, segundo ata da reunião, diferente dos problemas do lixão do Espírito Santo, que se arrasta a mais de 12 anos, o ecoponto da pedreira Léa, teve o risco de eventual desastre ambiental reduzido, visto que está a mais de 35 metros do curso de água e se traduz em solo de basalto de pouca permeabilidade.
Participaram da reunião de hoje no MP, além do promotor Valera e o vereador Ripposati (PSDB), o secretário municipal do Meio Ambiente, José Luiz Barbieri, o secretário de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha, Álvaro Ricardo Azevedo Andrade, da Procuradoria da PMU, a diretora do departamento de Coleta de Resíduos de Uberaba, Angelina Martins Botta, o presidente da APA do Rio Uberaba, José Sidney da Silva, o empresário Wilson Antônio Monte, proprietário da Gigantão Locadora de Máquinas, Adelmo Alves Lucas Ribeiro e Rodolfo Loes Ribeiro sócios-proprietários da Copari, Joaquim Alberto Reis Rezende, do Instituto de Engenharia e Agronomia de Uberaba (IEA-TM) e Nagib Galdino Facuri do Sinduscon.