Borjão defende parcerias para manter CAP funcionando

07/10/2009 00:00

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Borjão defende parcerias para manter CAP funcionando

O vereador Marcelo Borjão (PMDB) continua aguardando uma definição da prefeitura sobre o Centro de Apoio Pedagógico Para a Pessoa Com Deficiência Visual (CAP), mantido pelo governo do Estado. Ele retornou a escola esta semana e reassumiu o compromisso de ajudar a resolver a questão. Recentemente o parlamentar se reuniu com a chefe de Gabinete e primeira dama, Ângela Mairink, acompanhado de funcionários do Centro, para conversar sobre a provável criação de um CAP municipal.
Uberaba recebeu uma verba do governo federal para esta destinação, mas, para Borjão, o dinheiro deveria ser investido na unidade já existente, uma vez que não existe demanda na cidade para outro CAP. O receio é de que o trabalho no local seja comprometido e talvez, até mesmo, encerrado. Ele defende uma parceria entre município Estado e União, para que o trabalho continue sendo desenvolvido, cada vez com mais qualidade.
Há cerca de dois anos CAP funciona na Escola Estadual Professor Alceu Novaes e recentemente recebeu uma verba estadual no valor de R$ 480 mil, para a construção de novas salas e adequação daquelas já existentes. Atualmente são atendidos gratuitamente 95 alunos, incluindo portadores de deficiência visual, síndrome de down e deficiência múltipla, além de cadeirantes. É um trabalho diferenciado, a única escola de Uberaba com especialização e profissionais preparados especificamente para a função. “É um trabalho de inclusão social”, definiu a diretora, Regilene Aparecida Silva de Vasconcelos.
Entre os alunos, alguns perderam a visão há pouco tempo e, por isso, precisam de aulas de orientação e mobilidade, de desenvolver outros sentidos. As aulas de música contam com a participação não apenas de portadores de deficiência visual, mas de outros alunos em geral, “é uma forma deles se socializarem”, disse a diretora.
Regilene explicou, ainda, que dentro do CAP funcionam quatro núcleos, sendo produção em braile (transcrição de livros, provas e textos em geral), apoio didático (capacitação para professores), tecnologia avançada (informática com programas específicos), e núcleo de convivência (apoio aos pais dos alunos).
Para a diretora da escola, a sociedade em geral ainda precisa se conscientizar mais. “Uma caçamba da calçada pode causar transtornos, pois as pessoas se esquecem que outras possuem limitações”, acrescentou. Segundo Regilene, recentemente um dos professores da escola, que não enxerga, se machucou bastante em uma caçamba colocada imprudentemente em cima da calçada. Apesar de estar acostumado a caminhar pelo local, o professor não contava com a presença do obstáculo. “Infelizmente a inclusão ainda está muito no papel, as pessoas não tem esta consciência”, avaliou a diretora.
Pensando justamente em melhorar a inclusão social, o vereador Borjão já entrou com um projeto na Câmara Municipal, solicitando apoio dos deputados estaduais e federais, para que o poder público forneça os medicamentos necessários aos portadores de glaucoma. A doença é responsável por 47% dos casos de cegueira no Brasil e os remédios são caros, sendo que, apenas colírios, são quatro necessários ao mesmo tempo. Um gasto que, muitas vezes, acaba comprometendo o tratamento, principalmente nos casos de pacientes de baixa renda.

 

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