Pela manhã o vereador, que ficou sabendo da reunião pela imprensa, esteve com a secretária de Educação, Silvana Elias. Ele foi informado que até no dia 10 de janeiro não aparecia no sistema da Prefeitura nenhum empenho referente ao pagamento do 14º salário. Somente depois dessa data, já que o sistema estava aberto, apareceu esse empenho para pagamento, com data retroativa. Porém, na prática não havia dinheiro em caixa para cumprir esse compromisso pela administração.
Segundo o vereador, quando o ex-prefeito fala que deixou dinheiro em caixa leva em conta o Balanço Consolidado da Prefeitura, porque pelo Balanço Financeiro - onde estão especificadas as contas detalhadas - existe um déficit de R$ 80 milhões pelo menos.
Pedagogicamente a Prefeitura precisava usar o material que já estava sendo utilizado para poder fazer a avaliação do ensino. Sem a adesão ao Ministério da Educação da gestão anterior e o cancelamento da licitação do José Ferreira, o Município se viu num impasse. Por essa razão teve de retomar o sistema em uso. No entanto, atualmente, todas as adesões estão sendo assinadas e os acertos promovidos.
"Um homem vaidoso do jeito que é Anderson Adauto, que fez questão de inaugurar as obras: Hospital Regional, Cemei e Escola, com ordem de serviço, mas sem dinheiro para terminar a construção, não deixaria de presente para Piau o dinheiro para pagar o 14º salário dos professores", afirmou o vereador.
Situação das escolas - Como relator da Comissão de Educação, Borjão tem visitado as escolas do município que estão em péssimas condições. Ele concorda com o Sindemu quando questiona que nada adianta ter a qualidade das apostilas da rede particular, se as condições da escola pública são infinitamente inferiores. Isso deixa uma lacuna muito perigosa.
O prefeito Paulo Piau já determinou que sejam priorizadas as reformas de escolas como Geni Chaves, José Maccioti, Cemei Santa Fé e outras sem condição de abrigar devidamente os alunos. Foi realizado levantamento na primeira semana de aula com todas as escolas, onde os maiores problema são de infraestrutura. A previsão para realizar essas reformas é de, inicialmente, R$ 3 milhões.
Em primeira mão o vereador foi informado que a administração está liberando recursos para ampliar as escolas municipais para acabar com as salas anexas. É um absurdo deixar as crianças e adolescentes até correndo risco nesses locais.
Quanto ao reajuste do magistério, a secretária garante que estão sendo feitos estudos criteriosos sobre isso com o objetivo de valorizar o professor.
Assessoria do vereador Marcelo Machado Borges - Borjão
25/02/13