Por iniciativa do vereador Samuel Pereira (PR), foi aprovado por unanimidade na reunião ordinária de terça-feira (04), Moção de Repúdio ao Presidente da República Michel Temer e ao Presidente do Senado Federal, senador Eunício Oliveira, diante da PEC 287/16, que trata da Reforma da Previdência.
Os vereadores manifestaram seus posicionamentos referente ao assunto, começando por Ismar Vicente dos Santos “Ismar Marão” (PSD), que ressaltou ser contrário a reforma da previdência da maneira em que ela está sendo proposta.
Agnaldo Silva (PSD) destacou que a Comissão Permanente de Servidores da Casa foi pressionada pelos servidores públicos referente à posição do deputado federal Marcos Montes Cordeiro, diante da reforma da previdência. “Argumentamos que o deputado se posicionou a favor da reforma da previdência, não como ela está. Inclusive ele está trabalhando para mudar algumas questões da PEC”. Agnaldo acrescentou que o trabalhador assalariado não será prejudicado com reforma, a não ser no critério de idade. Segundo ele quem será atingido são os que recebem um salário alto.
O vereador Samuel destacou que o governo achou que o projeto iria ser aprovado como apresentou. “Diante das manifestações do povo, agora ele está voltando atrás”, disse. Informou ainda, que a Moção de Repúdio da CMU irá juntar-se a de muitas Câmaras Municipais do país, que também repudiam a proposta apresentada.
Já o Líder do Prefeito, Almir Silva (PR) salientou que não foi o trabalhador que quebrou a previdência e que o governo não tem autonomia para tirar direito adquirido.
Kaká Carneiro (PR) informou que o deputado federal Aeton Freitas assegurou que o Congresso não irá aprovar a PEC 287/16 da forma em que está redigida. Segundo o vereador o deputado acrescentou ainda, “mandaram um bode preto para aprovação, mas vamos lavá-lo até ficar cinza; branco não ficará”.
Para finalizar, o vereador Alan Carlos da Silva (PEN) sugeriu aos deputados que representa Uberaba, a formação de comissões para avaliar a destinação dos recursos que deveriam ir para a previdência.
Jorn. Cássia Queiroz
Departamento de Comunicação da CMU
03/04/2017