Em sessão plenária realizada nesta quarta-feira (13/8), a Câmara Municipal de Uberaba (CMU) apreciou dois projetos de lei que concedem honrarias a cidadãos emblemáticos da cidade, perpetuando suas memórias em logradouros públicos. As proposições, de autoria do vereador Ismar Marão, foram sancionadas após amplo apoio dos parlamentares, destacando a relevância histórica e social dos homenageados.
O Projeto de Lei nº 804/2025 presta tributo a Orlando Urbano, figura conhecida por sua trajetória dedicada ao transporte urbano e ao ativismo em prol dos taxistas. Natural de Conquista, ele radicou-se em Uberaba em 1970, onde atuou como motorista de ônibus e posteriormente como taxista, presidindo o sindicato da categoria. Sua luta contra a entrada de transportes por aplicativo marcou sua atuação em defesa da classe. Residente na Vila Celeste por 32 anos, faleceu em 2021, deixando um legado de perseverança e liderança comunitária.
Já o Projeto de Lei nº 782/2025 homenageia José Sebastião da Costa, homem trabalhador que exerceu diversas funções, como boia-fria e vaqueiro, sempre pautado pela honestidade e dedicação à família. Nascido em Santo Antônio do Monte, fixou-se em Uberaba ainda jovem, onde faleceu em 2000. Sua história reflete a resistência e o valor do trabalho braçal na construção da identidade uberabense.
Ambas as leis autorizam a prefeita a definir, por decreto, os locais que receberão os nomes dos homenageados – seja praça, rua ou avenida –, além de determinar a confecção de placas e a realização de cerimônias de inauguração. A medida visa não apenas celebrar a memória dos indivíduos, mas também fortalecer o vínculo afetivo da comunidade com sua história.
O vereador Ismar Marão, enfatizou a importância de reconhecer pessoas que, mesmo longe dos holofotes, contribuíram significativamente para o desenvolvimento social e econômico do município. "São histórias de vida que inspiram e merecem ser lembradas pelas futuras gerações", afirmou o presidente da CMU.
Com essas ações, a Câmara de Uberaba reforça seu compromisso em valorizar a memória coletiva, transformando espaços públicos em símbolos de identidade e respeito àqueles que dedicaram suas vidas à cidade.
François Ramos
Departamento de Comunicação/CMU
13/08/25