Ao votar a favor do projeto de lei que criou o Dia do Artista de Rua, o vereador Paulo César Soares (PMN), o China, fez um apelo por um atendimento aos artistas de rua, hoje passando sérias dificuldades com a pandemia.
“O apelo não foi somente aos artistas, mas também em favor dos imigrantes. A Praça da Rodoviária, por exemplo, fica cheia de pedintes, e usuários de drogas”, apontou China.
O vereador defendeu que Uberaba tenha um programa de atendimento amplo aos artistas, em razão dos estragos feitos pela pandemia. “Os artistas clamam por trabalho, mas não podem. Então a Fundação Cultural de Uberaba precisa funcionar, o que não vem acontecendo”, disse.
China aproveita gancho, cobra internação compulsória, e emenda: ‘só quem tem um ente dependente químico sabe o que acontece’
Na sessão de segunda – feira da Câmara Municipal de Uberaba, o vereador Paulo César Soares (PMN), o China, defendeu que o município tenha, com urgência, clínica de internação compulsória de dependentes químicos.
O parlamentar aproveitou a sessão que votava a utilidade pública em uma entidade assistencial que presta serviços à dependentes, para fazer a defesa da importância de se ter uma clínica assim, hoje não existente em Uberaba, bem como em todo o estado de MG.
“Precisa existir uma lei estadual para regulamentar, o que o governador Romeu Zema não fez até hoje. Queria solicitar ao deputado estadual Heli Grilo, que cobre do governador essa lei, para que Uberaba tenha uma clínica como essa”, cobrou.
China lembrou de diversos casos que atendeu na cidade, onde as famílias estavam desesperadas, sem como internar seus filhos e porque os dependentes não querem internar de forma voluntária. “Sem essa clínica, e com dependentes se recusando à se tratarem, quem paga a conta são as famílias e a própria comunidade. São
dependentes que acabam, partindo para o crime para sustentar sua dependência”, narrou.
O vereador criticou a demora do Governo do Estado, e também da Prefeitura de Uberaba por não cobrar por uma lei tão necessária. “Só quem tem parente com dependência química que sabe o que passa. Espero que tomem uma providência”, defendeu.
Licitação quase milionária chama atenção do vereador, que vai verificar destino de caçambas
Com o caráter fiscalizador, como determina a principal função do parlamentar e conforme a Constituição Federal, o vereador Paulo César Soares (PMN), o China, está acompanhando passo a passo uma licitação para contratação de empresa para fornecimento de caçambas de entulhos para a Prefeitura de Uberaba.
A licitação chamou a atenção do vereador devido ao valor previsto, de R$ 883.971,00, em contrato de um ano. Pelo edital, serão contratadas 57 caçambas.
“É um valor muito alto, de quase um milhão de reais. Vou acompanhar o resultado, e quero saber como serão usadas essas caçambas”, explicou China.
O vereador, preocupado com os gastos públicos, tem se pautado desde janeiro em verificar todas as licitações, e os objetos das mesmas. “Se no governo passado houveram várias denúncias sobre licitações suspeitas, nesta gestão a comunidade pode contar comigo para fiscalizar, e denunciar, quando for o caso. É a minha função, e que espera a comunidade dos vereadores”, ressaltou.
Dados do Bolsa-Família comprovaram cobranças de China, que emenda: ‘Prefeitura deveria ter um programa municipal’
Comprovando o que o vereador Paulo César Soares (PMN), o China – que tem trabalho social há 40 anos com pessoas carentes – vem dizendo, dados do Bolsa-Família apontam que aumentou em 30%, em dois anos, a concessão do programa em Uberaba.
O parlamentar vem, há pelo menos seis meses, quando assumiu o mandato, cobrando da Prefeitura de Uberaba e demais órgãos públicos, mais atenção as pessoas carentes, tamanho o crescimento da pobreza e miséria na cidade. “Estes números apenas comprovam o que tenho falado há meses. Faço a minha parte, mas a Prefeitura poderia fazer muito mais do que faz atualmente”, disse.
Os dados são de junho de 2019 a junho de 2021. “A prefeita Elisa Araújo pode criar um programa municipal de ajuda também, se quiser, e deveria querer. Uma espécie de bolsa-família municipal. Infelizmente, vereador não tem poder para isso, a Constituição Federal impede”, explicou China.
O vereado considera que os programas sociais da administração municipal não atendem aos mais carentes. “Nem para ser enterrado. Para uma família carente ter direito ao funeral gratuito, é uma burocracia muito grande. Quem realmente quer resolver faz, e não fica jogando a culpa na burocracia”, argumentou.
Assessoria do Vereador