O vereador Paulo César Soares, “China”, disse que uma Circular do Ministério da Educação confirma o que ele vinha alertando desde dezembro do ano passado, quando o governo Elisa Araújo criou a Escola Cívico Militar em Uberaba.
A circular do MEC determina o fim de tais escolas, ou seja, não terão recursos federais e nem apoio do Governo Federal. A decisão representa que Uberaba pode ter grande prejuízo caso insista na tal escola militar municipal, segundo o parlamentar.
“Não pode tirar dinheiro da educação básica para bancar uma escola elitizada, de padrões que não condizem com as pessoas carentes. Mais uma vez, o governo Lula acerta ao proibir tais escolas, que já foram banidas em todos os países desenvolvidos do mundo”, explicou China.
O vereador defende que a Secretaria Municipal de Educação invista mais nas escolas municipais, e na valorização de professores e servidores, ao invés de colocar verbas municipais em tipo de escola que prega o autoritarismo e ausência da democracia.
“Para quem não sabe, a tal lei criada pelo candidato derrotado Jair Bolsonaro, previa que cada escola militar dessa, pasmem, teria 12 militares da reserva, com salário de R$ 6 mil cada um. Ao invés de valorizar os professores, Elisa Araújo quer fazer politicagem com os conservadores e reacionários, que não pensam nas pessoas carentes”, afirmou China.
China contesta prefeita e diz que ela despreza qualidade na educação e busca votos de conservadores
A decisão da prefeita Elisa Araújo de manter uma escola militar na cidade foi duramente criticada pelo vereador Paulo César Soares, “China”. “Não me surpreende, já que, em nome de tentar sua reeleição, tem passado por cima de todo tipo de preocupação com os cofres públicos e com a ética”, afirmou.
A manifestação aconteceu após a prefeita ter concedido entrevista à imprensa da cidade, informando que irá manter a já proibida escola militar municipal, segundo ele, chamada de forma fantasiosa de Escola Cívica Militar.
Na quarta-feira (13), o vereador divulgou a circular do Ministério da Educação (MEC) determinando o fim desse tipo de escola. Ou seja, se o Município insistir nesta iniciativa que afronta a qualidade na educação e a democracia, terá que bancar com seus próprios recursos a instituição.
Ouvida a respeito pela imprensa, a prefeita de Uberaba diz que irá manter a escola, que paga seis militares da reserva para trabalhar na referida escola. “É bem a cara da Elisa Araújo em nome de buscar votos de conservadores nas eleições do ano que vem, vai manter a escola, defasando os cofres públicos e impedindo de melhorar as demais escolas municipais, enquanto os demais professores recebem valores bem inferiores. Essas escolas, por sinal, estão precisando muito de ajuda. Essa prefeita é pior que a encomenda”, lamentou China.
O vereador lembrou que o projeto da escola militar era do candidato derrotado Jair Bolsonaro, sendo considerado por especialistas em Educação uma afronta à qualidade no setor, além de representar um crime contra a democracia. “Nos países desenvolvidos do mundo, já foram banidas há tempos”, finalizou o vereador.
Assessoria do vereador China
13/07/2023