Godoy refuta intolerância religiosa
Refletindo sobre a participação da Igreja Presbiteriana no plenário esta semana, o vereador e professor Carlos Alberto de Godoy (PTB) destacou a importância do respeito e da tolerância religiosa. Ele afirmou que é não é religioso, mas se sentiu contemplado com a participação da instituição religiosa, bem como, com os posicionamentos de seus colegas parlamentares. “Vendo católicos, evangélicos e espíritas em uma atitude de respeito mútuo, me alegra, pois, apesar de não ser religioso, prego a tolerância entre o ser humano. São atitudes assim, que estão em falta no mundo”, disse.
Fazendo uso da Tribuna da Câmara, Godoy foi mais além e criticou a atitude da França, que do seu ponto de vista, está sendo retrógrada e intolerante, ao proibir o uso do véu para as mulheres mulçumanas. “Isto é intolerância religiosa. Não respeitar a crença dos outros é o mesmo que não respeitar o que a pessoa é na sua essência. Devemos garantir a liberdade religiosa, lutar contra a intolerância, seja ela religiosa, étnica, cultural, não importa. Esses problemas vão longe, pois começam com uma bobagem e acabam em guerra, terrorismo e morte”, afirmou Godoy, lembrando que foi devido à intolerância religiosa que os filhos de Israel mataram em nome de Deus.
Outro exemplo citado em plenário, foi o do jogador Marco Materazzi, que ofendeu a mãe do jogador Zinedine Zidane, durante a Copa, usando termos chulos e de conotação religiosa, visto que o último era mulçumano. Irritado, lembrou o vereador, Zidane deu uma cabeçada em Materazzi, sendo expulso. “Este é em exemplo simples, mas que foi notícia em todo o mundo. É um exemplo do que a falta de respeito ao próximo pode fazer. Um conflito desnecessário, mas que pesou devido à questão religiosa. E reforço, enquanto o ser humano não respeitar a diferença, o mundo não terá paz, pois, sempre terá alguém que não agirá com intolerância para com o próximo”, afirmou.