Um projeto de doação de sangue foi divulgado no Plenário da Câmara Municipal nesta quarta-feira (25). O pastor Hélio André Rios, da igreja adventista do Sétimo Dia Central de Uberaba foi convidado pelo vereador Antônio Ronaldo Amâncio (PTB).
O projeto “Vida Por Vida” é desenvolvido por um departamento da igreja, que tem 12 templos na cidade, com origem no Sul do país. Segundo o pastor, em 2005 um grupo de jovens desenvolveu o projeto, na tentativa de aumentar a arrecadação de sangue no período da Páscoa, se tornando um programa oficial a partir de 2006.
Atualmente a ação é desenvolvida em oito países da América do Sul, sendo que o projeto é administrado por um escritório situado em Brasília. O objetivo é arrecadar sangue e derivados para os Hemocentros. Segundo Hélio Rios, o trabalho inclusive já recebeu o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde e também do Ministério da Saúde, como sendo de utilidade pública.
O representante da igreja defendeu que haja maior consciência para a necessidade de aumentar os estoques de sangue. “A maior parte das pessoas só se lembra quando tem um parente ou amigo internado, precisando de sangue”, afirmou o pastor. Ele também disse que todos precisam se envolver no programa, e não apenas o público cristão e integrantes da igreja.
Para haver uma oferta maior de sangue, a igreja defende elementos que contribuem para melhorar a qualidade de vida. “Boa parte do sangue coletado é descartado, devido a qualidade, enquanto outros estão inaptos para doação, por diversos motivos”, esclareceu, lembrando sobre a necessidade de cuidar bem da saúde, melhorando assim a qualidade do sangue coletado.
De acordo com o pastor, inicialmente o projeto tinha uma coleta de aproximadamente 30 bolsas de sangue, de dois anos para cá levaram o Hemocentro para uma das sedes da igreja, aumentando o número para 70 bolsas de sangue em um único dia. É preciso divulgar a importância da rotina de doação, de três a quatro vezes ao ano, criar uma consciência para que se torne uma rotina periódica”, disse Hélio Rios.
O pastor ainda afirmou que a igreja está à disposição do Poder Público para aumentar esta parceria. “É um núcleo social, que deseja estender a todas as pessoas estes benefícios da solidariedade humana”, finalizou.
Podem doar sangue pessoas com idade entre 16 e 18 anos, apenas acompanhados dos pais e com documentos, e dos 18 até os 60 anos. Acima desta idade, a pessoa precisa ter doado pelo menos uma vez na cidade. Outros critérios também são avaliados, como o peso do doador, por exemplo.
Jorn. Hedi Lamar Marques - Departamento de Comunicação CMU
25/10/2017