Kaká Carneiro criticou nesta terça-feira (6), durante sessão ordinária, a retomada das funções gratificadas (FGs) para 117 servidores municipais em meio a um decreto de calamidade financeira.
Para ele, o governo municipal age com muita incoerência ao conceder o benefício em meio à vigência de um decreto que comprova a crise financeira..
O vereador defende a prática de gestão coerente por parte do prefeito Paulo Piau (MDB) onde haja eficiência e responsabilidade com os recursos públicos. "Se há dinheiro para a concessão das funções gratificadas, não há calamidade financeira. Existe dinheiro em caixa", questiona o vereador.
Kaká Carneiro é favorável a todo e qualquer incentivo concedido aos servidores pois tais benefícios geram renda para o funcionalismo e, consequentemente, faz o dinheiro circular, favorecendo a cidade, economicamente. "Os servidores não têm nada haver com isso. Se possuem competência para receber as funções gratificadas, é porque mereceram", explica.
No entanto, ele diz que o problema é quanto à gestão. Ao conceder as chamadas "Funções Gratificadas", o governo municipal cai em contradição por estar em uma situação de calamidade financeira, conforme decreto ainda em vigência. "Este é o meu questionamento. Eu sugiro que o Poder Executivo revogue este decreto", diz Kaká Carneiro, afirmando que o município gira recursos de um lado, para colocar do outro, tendo inclusive aprovado empréstimos financeiros.
Daniela Brito
Assessoria de Imprensa