A vereadora Luciene Fachinelli se manifestou sobre a proposta que fez a prefeita Elisa Araújo e também à própria Câmara Municipal, através de dois requerimentos, que foram lidos esta semana em Plenário. A sugestão era de que 20% dos vencimentos dos agentes políticos (prefeita, vice-prefeito, secretários e vereadores) poderiam ser utilizados para combater a fome na cidade. Segundo ela, o valor seria suficiente para comprar 30 mil cestas básicas e 8,4 mil testes rápidos de Covid.
A intenção da vereadora era de ocorresse uma ação coletiva por parte dos envolvidos, em um período pré-determinado de 90 dias. Ela lembrou que a crise sanitária e econômica que assola o país, aliada ao desemprego recorde, é algo sem precedente, que bateram à porta de inúmeras famílias, que nunca imaginaram passar por tal situação.
Ainda de acordo com a vereadora, de forma legítima, estas pessoas buscam socorro no poder público. Conforme explicou Luciene, a maioria dos mandatários desenvolve algum tipo de trabalho social e optaram por continuar prestando esta assistência de forma individual. “E, neste sentido, meu sonho coletivo foi vencido!”, afirmou.
Luciene ainda acrescentou “com resiliência e serenidade eu aceito a opção externada pelos meus pares e também pela chefe do Executivo que, em reunião pessoal, também me colocou sua posição. O fato de o Executivo ter manifestado na imprensa que não falta dinheiro para ser aplicado no combate a pandemia, seja na fome, ou na saúde, aumenta minha responsabilidade e de meus pares na fiscalização e aplicação de cada centavo destes recursos. Enquanto tiver uma família passando fome em nossa cidade em razão da pandemia, essa vereadora não se dará por vencida”, finalizou.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
23/03/2021