Seringa está em falta nas Unidades de Saúde e as fitas estão com a entrega limitada a 50 para cada paciente na Farmácia de Acolhimento
A normalização na distribuição de fitas reagentes para aferição dos níveis de glicose e de seringas aos insulino-dependentes está sendo cobrada pelo vereador Ronaldo Amâncio (PTB). Ele foi procurado por diabeticos que estão sendo obrigados a comprar esses insumos diante da ausência ou redução na oferta na Farmácia de Acolhimento ou nas Unidades de Saúde. Requerimentos nesse sentido foram aprovados no Plenário da Câmara Municipal.
No caso das seringas, os usuários estão sendo obrigados a reutilizar, quando não há condições de comprar novas, para a aplicação da isulina. Ele destaca que um diabético, normalmente, utiliza duas seringas ao dia, mas pode chegar a três, dependendo do paciente, o que totaliza, por mês, no mínimo, 60 unidades para a plicação correta. Considerando esse calculo, o vereador diz que os gastos do cidadão pode chegar a R$180 ao mês, ao custo de R$3 cada seringa.
No caso da fita, o Governo do Estado reduziu a compra e hoje os diabéticos enfrentam dificuldades para o controle da doença, segundo o Ronaldo Amâncio. Ele informa, em seu requerimento, que o paciente precisa de três a cinco fitas diárias, o que totaliza, no mínimo, 93 unidades ao mês para a aferição correta. O vereador constatou que atualmente a Farmácia de Acolhimento está fornecendo apenas 50 fitas para 30 dias a cada paciente, o que prejudica o controle adequado da enfermidade.
O vereador solicita, nos dois requerimentos, que o município tome providências quanto à aquisição das seringas e com gestões junto ao Estado, para regularizar o fornecimento dos dois insumos importantes para o controle da diabetes.
Dep. de Comunicação
Márcio Gennari