O Vereador Samuel Pereira (MDB), fez uso da palavra na sessão plenária de ontem (27/11) para registrar sua indignação com a demora da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) em efetivar a religação de energia em Igreja localizada no bairro Pacaembu. Outros vereadores também se manifestaram quanto à falta de agilidade a estatal e da empresa terceirizada credenciada para atender a região, a Celminas.
Durante a sessão, Samuel Pereira registrou para seus pares o problema de uma instituição religiosa evangélica que teve o padrão de energia e os cabos furtados por delinquentes. “Apesar da agilidade da igreja em atender às exigências da estatal e realizar todos os reparos necessários à religação, a CEMIG demorou cinco dias para efetivar o serviço”.
Samuel Pereira reforçou que os canais de atendimento não atendem ao consumidor da forma devida, sequer dão uma resposta às demandas da população. Por sua vez, Cleomar Barbeirinho manifestou apoio às colocações do parlamentar e disse que ele próprio ficou por mais de onze horas sem energia elétrica, sem justificativa da operadora. “Ontem e hoje, no Maringá 2, um senhor que usa oxigênio e precisa da energia para sobreviver ficou sem o serviço.
O presidente da CMU, vereador Fernando Mendes, somou aos colegas para questionar a inexistência de investimentos da CEMIG para melhorar o atendimento à população, lembrando que nas comunidades rurais a falta de energia, traz um enorme prejuízo à subsistência dessas pessoas.
O vereador Elias Divino acompanhou o presidente Fernando Mendes e reforçou a gravidade da falta de energia e celeridade no atendimento às comunidades rurais, em especial para os produtores de leite. “A perda de produção pela demora na prestação do serviço pela CEMIG é inadmissível em uma cidade do porte de Uberaba”.
O vereador Tulio Michelli lembrou, ainda, do acidente do último domingo (26), quando uma árvore e um poste, com a respectiva fiação, caíram sobre um veículo nas proximidades da BR-050. “Pasmem os senhores, mas as três vítimas, uma delas com aproximadamente 80 anos, permaneceram presas dentro do carro, por três horas até que o pessoal da Celminas chegasse ao local para isolar a energia e liberar a ação dos bombeiros”.
A vereadora Rochelle Gutierrez foi solidária aos colegas e acrescentou que a CMU precisa ser mais assertiva quanto aos problemas que se tornaram rotina no atendimento prestado pela CEMIG à população. Na sequência o vereador Paulo César Soares (China) agregou ao problema da energia o da ausência de poda das árvores por parte da Prefeitura de Uberaba, que “repassou para o cidadão essa responsabilidade”.
Por fim, o presidente Fernando Mendes frisou a necessidade de lembrar que a responsabilidade é da CEMIG e também da empresa terceirizada, e, atendendo às colocações da vereadora Rochelle e seus pares deu início ao processo para promover uma audiência pública para tratar do assunto.
Jorn. François Ramos
Dep. Comunicação da CMU
28/11/2023