A convite do vereador Agnaldo Silva (PSD), estiveram no plenário da Câmara, nesta terça-feira (03), o secretário de Saúde, Iraci José de Souza Neto, o “cogestor” Municipal de Leitos, Raelson de Lima Batista, e o superintendente Regional de Saúde, Maurício Ferreira para falarem sobre a situação de leitos no Sistema Municipal de Saúde.
Segundo Agnaldo Silva, o objetivo do convite foi esclarecer como tem sido administrada a regulação de leitos da regional de Uberaba, que compreende 27 municípios.
Na oportunidade, os convidados apresentaram dados pertinentes ao tema. O balanço aponta que nos primeiros 40 dias, com o novo sistema de regulação, 549 pacientes que estavam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram transferidos para a rede hospitalar. “Equipe da pasta monitora frequentememente a situação dos leitos na cidade. O objetivo é identificar gargalos no sistema que facilitam ou dificultam internações e propor melhoria para a gestão dos hospitais. A nossa equipe trabalha 24 horas focada nesse acompanhamento”, contou Raelson, acrescentando ainda que a demora ocorrida na transferência da UPA para um leito hospitalar, muitas vezes, se dá porque há gerenciamento dos leitos pelo programa ‘SUS Fácil’. “Aqui, esse programa é controlado pelo Estado e, após incluir o paciente no banco de dados, é analisada uma série de critérios em busca de leitos nos hospitais”.
Segundo Iraci Neto, a busca da qualificação do paciente junto ao censo diário de leitos agiliza o acesso para quem precisa ser internado em Uberaba. “Hoje estamos fazendo esta gestão com o Estado, cogerindo esses leitos para que possamos ter acesso mais rápido ao paciente que necessita de um atendimento de urgência e emergência e, da mesma forma, refletindo também sobre a necessidade da região, porque Uberaba é uma cidade polo de saúde. O município tem hoje 600 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) cadastrados", ressaltou.
Nos últimos dois anos [2017 a 2019], houve crescimento de 12% no número de internações classificadas como de urgência, disse Raelson. “De janeiro a junho deste ano, foram dez mil internações classificadas como de urgência [mesma porcentagem constatada no mesmo período de 2018]. Hoje, em média, o tempo de espera nas UPAS para internação caiu de 4,1 dias, para 1,8 dia”.
Jorn. Karla Ramos
Dep. Comunicação da CMU - 03/09/2019