Tony quer coibir evasão de recursos
Vereador quer aumentar a arrecadação da cidade com os leilões que ocorrem com o aval da ABCZ
O vereador Tony Carlos (PMDB), se reuniu com o presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes para solicitar empenho deste último, no que diz respeito ao recolhimento de ISSQN dos leilões realizados em Uberaba. Tony quer que os recolhimentos dos impostos das empresas leiloeiras sejam feitos na cidade. “As empresas vem para Uberaba, promovem os leilões, comercializam aqui, mas emitem as notas fiscais na cidade de origem, o que permite a evasão de recursos”, destacou.
Ainda segundo Tony, a movimentação financeira da ExpoZebu de 2009, foi de R$ 60 milhões. Uberaba, no entanto, recebeu em impostos apenas R$ 156 mil, visto que o desconto incide sobre a comissão de 5% paga às empresas, mas, se fosse receber o valor de todas as transações, este montante subiria para R$ 1,8 milhão.
Durante sua conversa com Mendes, o vereador recordou a Lei 8.478, que concedeu exclusividade à ABCZ para expedir autorização de leilões durante a ExpoZebu e pediu que ele, interceda junto as empresas para que elas abram filiais na cidade, o que garantirá a arrecadação total. Segundo o vereador, atualmente, três empresas de leilão tem sede na cidade, sendo elas: a Leilopec, Programa Leilões e Nova Sat Leilões. “Com o apoio da ABCZ acredito que teremos chances de implementar esta ação. Uma arrecadação de quase R$ 2 milhões é significativa para a comunidade, se transformarmos o valor em obras e serviços públicas”, lembrou.
Paralelo – No sentido de garantir a ampliação da arrecadação municipal, paralelamente à ação na ABCZ, o vereador Tony Carlos, em contato com o prefeito Anderson Adauto, sugeriu que apenas empresas leiloeiras com sede na cidade, promovam os leilões. Como exemplo, ele citou o que acontece com promotores de shows. “Antes, qualquer empresa promotora poderia fazer shows em Uberaba, agora, por força de Lei, quem não for estabelecido aqui não pode. Tem que se associar aos promotores uberabenses para o evento acontecer, o que garante a arrecadação para a cidade. Acho que devemos começar a pensar em uma Lei nestes moldes, também para as leiloeiras”, afirmou.