Vereadores cobraram prestação de contas e valores do projeto

03/02/2010 00:00

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Água Viva
Vereadores cobraram prestação de contas e valores do projeto

A preocupação dos vereadores, mediante projetos aprovados e a serem discutidos pelo Legislativo, sobre o programa Água Viva, levou à Câmara hoje, durante a sessão plenária, os secretários de Governo e Planejamento, Antônio de Oliveira e Karim Abud Mauad, respectivamente, técnicos da PMU e membros do consórcio Tipsa/ENE/Engecorps/Tipsa-BR. Com previsão para discussão nos próximos dias, de um projeto para tomada de empréstimo para o Água Viva no valor de R$ 28 milhões, referentes à macro e microdrenagens, os vereadores externaram preocupação com o montante do recurso, mediante o que já foi aprovado. Eles solicitaram a prestação de contas do projeto, valores gastos e ainda em conta, além do montante do que ainda for necessário para conclusão da obra. Os vereadores Marcelo Machado Borges, o Borjão (PMDB) e Itamar Ribeiro de Rezende, bem como Carlos Alberto de Godoy (PTB), deram ênfase a esta questão. Todos os vereadores se posicionaram sobre a necessidade das obras, mas destacaram a importância da transparência no que diz respeito ao gasto com o projeto e o endividamento da prefeitura.
Dados – A gerente executiva da UGP (Unidade de Gerenciamento de Projeto), Ana Luíza Bilharinho, fez um resumo do andamento do projeto desde seu início em 2002, finalizando ao destacar a necessidade do projeto para acabar com o problema das enchentes em Uberaba, bem como sanar questões voltadas para saneamento e abastecimento de água, entre outros.
Os técnicos do consórcio focaram questões técnicas, mapeando os locais das obras e cronogramas. O que mais chamou a atenção dos vereadores, devido à importância da análise, foi à questão financeira.
Segundo os técnicos do consórcio e da prefeitura, o valor para o projeto ser concluído é de R$ 213.488.885,20. Que são divididos em quatro tópicos, sendo eles de, aproximadamente: R$ 76 milhões (Abastecimento de Água), R$ 68 milhões (Esgotamento Sanitário), R$ 59 milhões (Drenagem Urbana) e R$ 7 milhões (Recuperação Ambiental). O valor das obras já realizadas é de R$ 47.818.826,04, sendo que foram financiados, até o momento, incluindo neste bojo o projeto ainda a ser votado pela CMU, R$ 155.182.529,95 (através do Bird/ CEF/ Fidro/ PAC).
Sendo assim, para completar o projeto Água Viva faltam recursos da ordem de R$ 10.487.529,18, focando, especificamente, as obras de Drenagem Urbana.
Posicionamentos - Para Godoy os técnicos esclareceram as dúvidas, principalmente no que diz respeito à parte de recursos do projeto. Para Borjão, a prefeitura deve trabalhar com transparência.  “Temos que votar os projetos com tranqüilidade e com consciência. Estamos aqui representando o povo e devemos questionar e garantir que tudo fique claro, principalmente, porque somos responsáveis também, ao votar o projeto. Mediante as informações que recebi, estudarei ainda mais a matéria, fazendo as análises necessárias, para ter um voto consciente”, destacou.
O vereador Tony Carlos destacou a necessidade das obras, principalmente, mediante o caos que se tornam os bairros nos períodos da chuva, como por exemplo, Vila Esperança, Costa Teles e Cartafina, entre outros. Tony disse ainda que Uberaba deve ser preparada para a geração futura.  João Gilberto Ripposati, lembrou que o município tem que ficar atento aos novos conjuntos habitacionais, garantindo que obras de drenagem e galerias, sejam feitas prevendo o crescimento da cidade. Já o vereador Itamar Ribeiro de Rezende, novamente, cobrou da prefeitura e do Codau, uma ação para evitar o desperdício de água no R-10, principalmente, porque um dos enfoques do Água Viva é, justamente, o uso racional da água, evitando o desperdício. Ele também lembrou dos problemas de funcionamento da ETE.
O vereador Almir Silva afirmou entender que o valor do projeto é alto, mas disse que, em sua concepção, “o mais importante é evitar o transtorno dos cidadãos, que são os principais prejudicados em período de chuvas”. Ele disse ainda, que é preciso preparar Uberaba para o futuro, comungando com o discurso de Tony Carlos. Samuel Pereira pediu atenção para a canalização do Córrego do Barro Preto, bem como a abertura da Rua Lambari, que é uma reivindicação antiga dos moradores. Tanto o presidente Lourival dos Santos, quanto o vereador petista, José Severino Rosa, destacaram a importância da obra para a comunidade, mas salientaram que o posicionamento da prefeitura em vir a público e esclarecer o projeto tirando dúvidas, foi de extrema importância, visto a discussão e votação da matéria, que acontecerá nos próximos dias.
O vereador Antônio dos Reis Gonçalves Lerin, afirmou que o Legislativo está cumprindo o seu papel ao questionar o projeto, mas que também terá obrigação de fiscalizar e acompanhar o andamento da obra, garantindo o uso correto do dinheiro público.

 

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