Vereadores defendem melhorias para a praça do Castelo Branco

09/06/2017 14:29

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O vereador Ismar Vicente dos Santos “Marão” (PSD) defende que a história da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco precisa ser preservada. Ele e a vereadora Denise Max (PR) encaminharam uma indicação ao prefeito Paulo Piau, solicitando a elaboração de um projeto com a finalidade de realizar melhorias na praça Afonso Teixeira, localizada entre as ruas Monte Alverne e Padre Leandro, no bairro Estados Unidos. 

Conforme lembrou o vereador, a praça é um prolongamento da escola Castelo Branco, ambos projetos o arquiteto Oscar Niemeyer. “Se olharmos a praça de cima da escola, enxergamos uma lousa, um quadro, com um pincel”, comentou “Marão”.

O parlamentar disse, ainda, que a equipe dele já esteve no local, realizando pinturas e colocando lâmpadas, mas outras intervenções precisam ser feitas pelo Poder Público. “Marão” argumentou que a história está se perdendo e precisa ser preservada. “Nós precisamos preservar aquela praça”, finalizou o autor da proposta.

O presidente Luiz Dutra (PMDB) disse que também gostaria de assinar a indicação.

 

História - A história do Castelo Branco teve início ainda no século XIX. A “Escolla Normal Oficial de Uberaba” foi instalada em 15 de julho de 1882, com o objetivo de formar professores de ambos os sexos.

A escola sobreviveu à transição entre o Regime Monárquico e a República no Brasil, porém acabou sendo fechada em março de 1905, após 22 anos de atividade. Foi reaberta em 1928, funcionando até 1938, quando foi novamente fechada pelo governo do Estado.

A reinauguração aconteceu uma década depois, em 1948, em casarão situado na rua Coronel Manoel Borges, 35, centro. No início da década de 50 a escola corria o risco de ser fechada devido à superlotação de alunos e má qualidade da estrutura do antigo casarão. Nesta época, a cidade foi visitada pelo então governador Juscelino Kubstschek, que determinou a construção de um novo prédio.

As obras tiveram início em 1952, para foram paralisadas um ano depois, por falta de recursos. Com a ida de Niemeyer para Brasília e seu engajamento na obra de construção da nova capital federal, o projeto original apresentado pelo arquiteto acabou não sendo totalmente seguido, sofrendo algumas alterações. Espaços do projeto, como anfiteatros e laboratórios, foram convertidos em salas de aula, sendo posteriormente utilizados para outras finalidades.

O segundo pavilhão somente foi concluído na década de 70. A escola foi transferida para o prédio da rua Padre Leandro em 1959, mesmo ainda inacabada

O significado final do projeto, da forma com a qual ficou reconhecido baseia-se na ideia de que a estrutura do primeiro pavilhão simboliza um quadro-negro, com a rampa que dá acesso ao segundo pavimento, representando um apagador. A cobertura de carros, na entrada da escola, um mata-borrão, enquanto a caixa d'água, situada aos fundos da escola, representa um giz, mesmo tendo sido construída décadas depois.

 

 

Jorn. Hedi Lamar Marques

Departamento de Comunicação CMU
08/06/2017

 

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