Vereadores manifestam preocupação com estacionamento na Leopoldino de Oliveira
Em decorrência da proibição de estacionamento de veículos na avenida Leopoldino de Oliveira, para a implantação do sistema de transporte coletivo rápido Vetor/BRT, e também o horário de carga e descarga, os vereadores João Gilberto Ripposati (PSDB) e Franco Cartafina (PRB) pediram esta tarde (24) mais atenção da Prefeitura Municipal aos comerciantes que alegam prejuízos nas vendas após a implantação do novo sistema de trânsito.
Ripposati ressaltou que para alguns fornecedores o horário determinado pela PMU para carga e descarga (20 às 6 horas) é inviável, fato que prejudica alguns estabelecimentos comerciais. No intuito de atender aos comerciantes e fornecedores, o vereador informou que sugeriu à Prefeitura, cuja proposta será analisada em reunião que acontecerá amanhã com a Superintendência de Trânsito do Município, a implantação nas vias transversais à avenida Leopoldino de Oliveira, de pontos de apoio para o serviço de carga e descarga, com horários alternados e de acordo com a demanda do comércio.
Já o vereador Franco Cartafina pediu que o poder público, ouça as argumentações dos comerciantes da Leopoldino de Oliveira, e busque amenizar os problemas que eles estão passado, referente à proibição de estacionamento na avenida. Franco destacou que alguns comerciantes alegam que o movimento das vendas diminuiu cerca de 60%. "Isso não só repercute no empreendedorismo e no resultado da empresa, mais atinge a geração de emprego e renda de Uberaba", ressaltou o vereador. Disse ainda que é preciso analisar a situação com bom senso. "Trata-se de preocupação, com razão, dos nossos comerciantes, "timoneiros" do centro da cidade, pessoas que investiram em seus estabelecimentos e agora não sabem o que fazer, pois acreditavam que no sucesso do empreendimento e hoje caiu o movimento de cliente devido à dificuldade de acesso", declarou.
Franco salientou que o poder público tem que zelar por esses comerciantes, no sentido de orientar, ajudar e buscar alternativas. "Se as alternativas não forem encontradas, pelos menos tentamos tudo o que foi possível para ajudá-los", finalizou.
Jorn. Cássia Queiroz
Departamento de Comunicação
(24/02/2015)