Vereadores questionam política de habitação
Na última sessão da semana, destinada à requerimentos e indicações, o Programa Minha Casa Minha Vida e a COHAGRA foram tema de observação entre vários vereadores. João Gilberto Ripposati (PSDB) alertou sobre a questão das inscrições, atualmente suspensas. Para ele, a COHAGRA precisa ter as portas sempre abertas de forma a mostrar que existe uma demanda permanente e que a cidade precisa ser assistida pelo programa. "Sou a favor de que as inscrições nunca acabem, para evitar tumulto. Peço ainda que a entrega das casas venham acompanhadas por uma unidade de saúde e creche para que o bairro fique assistido", disse, recebendo apoio dos colegas presidente Luiz Dutra (PDT), Profº Carlos Godoy (PTB) e Lourival dos Santos (PCdoB).
Ripposati ainda lembrou do seu trabalho junto às Conferências da Cidade, que culminou com a apresentação ao governo Lula das reivindicações do povo, entre elas, o acesso à casa própria, culminando com o MCMV. Sendo um instrumento social, os edis observaram que a Caixa Econômica Federal precisa rever alguns itens do contrato e traçar maiores regras para garantir que não se alugue ou venda as moradias. Outros benefícios foram destacados como uma conquista, sendo elas a elevação do pé direito de 2,30 m para 2,80 m e a inclusão de aquecedor solar.
Godoy também indagou sobre as inscrições. "É preciso que permaneçam abertas para atender aquele cidadão que amanhã vive de aluguel e quer sua casa, não importando sua colocação. É claro que a demanda é sempre maior". Da mesma forma, o presidente Luiz Dutra (PDT) apontou que a partir do momento que o cidadão procura a COHAGRA, precisa ter seu cadastro executado. "Inscrições feitas de última hora corre o risco de proporcionar injustiça. É preciso um pré-cadastro", disse.