O vereador Kaká Se Liga, líder do prefeito na Câmara, comentou que é obrigação dos vereadores acompanharem e fiscalizarem o trabalho do Executivo. Para ele, a prestação de contas é muito importante, "eu estou preocupado com a população, assim como o prefeito Paulo Piau e o secretário Fahim", afirmou. Kaká contou que já sentiu na pele o problema, pois a avó dele sofreu um AVC em 2009 e teve a situação complicada enquanto permaneceu na UPA, e quando chegou Ao HC estava quase morta.
"É preciso melhorar, pois não é possível ficar da forma como está. A saúde avançou, mas está muito ruim, não só em Uberaba, mas em todo o Estado, sem o apoio do governo federal", disse o vereador.
O parlamentar disse esperar que o poder público consiga fornecer o mínimo básico para atender a população. Ele elogiou a presença do subsecretário Evaldo na pasta, ressaltando que ele é administrador de empresas. Sobre a OS, Kaká lembrou que votou favorável, após pesquisar muito e quer dar um voto de confiança à futura administração do HR.
Já Ripposati, se manifestou contra o modelo de gestão do Hospital Regional, pois entende que esta não é a melhor forma, inclusive para ser fiscalizado. Entre vários assuntos e problemas abordados, ele defendeu mais investimentos no Programa Saúde da Família, que o governo anterior não realizou.
O vereador ainda lembrou que já encaminhou requerimento pedindo o fim da fila eletrônica na cidade, "mas agora eu percebo que faltou melhor capacidade de gestão sobre o assunto, direcionando os recursos de forma mais correta", acrescentou.
Ao final da reunião, China afirmou que esperava um denominador comum da prestação de contas, mas o que houve foi uma grande divergência com relação aos números apresentados.
O secretário Fahim disse que continua à disposição do Legislativo e da Comissão de Saúde, pois sabe da importância das reuniões. Borjão agradeceu as presenças de todos e afirmou que, para ele, ficou clara a má gestão da saúde na cidade. "É vergonhoso o que estamos passando na cidade de Uberaba", disse. Ele espera que a saúde melhore em toda a estrutura, seja para os funcionários ou no atendimento ao público. Segundo o presidente da Comissão de Saúde, é preciso chegar a um denominador comum com relação às contas, que não estão batendo. Ele também afirmou que já repassou a situação ao Ministério Público.