Mesa Diretora volta a ter vigência de dois anos

20/05/2014 00:00

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Um projeto de emenda à lei orgânica - que está na Casa desde 18 de dezembro de 2013 - foi incluído na pauta da 6ª reunião, votado e aprovado, apesar de a mesma ser destinada à votação de projetos relacionados ao Plano Diretor. A matéria em questão vem adequar a Lei Orgânica Municipal, no que tange à eleição da Mesa Diretora. A proposta é passar a eleição bienal, ou seja, a cada dois anos.

O projeto tem a autoria do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), também assinado pelos vereadores Luiz Dutra (SDD), Samuel Pereira (PR), Elmar Goulart (SDD), Marcelo Machado Borges - Borjão (DEM), Paulo César Soares - China (SDD) e Denise de Stefani Max - Denise da SUPRA (PR). "A Casa já foi administrada com esse modelo de gestão. Hoje somos obrigados alterar o que foi decidido na legislatura anterior, por força judicial, visto que, através de Acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais teremos que cumprir a decisão", disse o tucano, ressaltando que as alterações terão vigência a partir de 2015.

Ripposati alegou que "cada presidente que chega precisa fazer sua mudança, montar sua equipe e dessa forma fica mais fácil". Alguns vereadores foram contra a proposta, dentre eles, Samir Cecílio (SDD). "Fico chateado porque mudou-se a regra antes dessa legislatura, e agora está mudando de novo para valer agora. Acho que essa mudança tinha que ser para a próxima. Todos aceitaram as regras do jogo. No meio de uma discussão como a do Plano Diretor fazer uma votação dessa? Acho que poderia ser semana que vem", disse, recebendo o apoio de Franco Cartafina (PRB), que se mostrou preocupado com a autonomia da Casa, citando o processo judicial que estabelecia o pré poder das mesas subsequentes. "O tempo de cada mesa foi dada como constitucional. Fica como se aquela lei foi votada casuisticamente".

Já o vereador Borjão concordou com Ripposati e também declarou que foi convencido a votar contrário da outra vez. Já Denise chamou de egoísta quem é contra, se dizendo no direito de disputar. Por sua vez, Samuel lembrou que a Casa é democrática e cada um tem sua ideologia. "Eu nunca concordei com o período de um ano. Já votei, mas votei contrariado. Hoje eu me arrependo, estava errado. Dois anos é muito mais coerente".

O vereador Cléber Ramos - Cabeludo (PROS) tentou emplacar um pedido de vista que não foi aceito pela maioria dos colegas. Assim, o projeto foi aprovado com votos contrários do próprio Cléber, Samir Cecílio (SDD), Franco Cartafina (PRB) e Edmilson de Paula (PRTB).

Departamento de Comunicação 

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